Há muita expectativa na Prefeitura de Horizonte, na Região Metropolitana de Fortaleza, em torno do investimento que o Grupo J. Macedo fará na geografia do município, que, aliás, já é endereço de algumas grandes empresas industriais cearenses, como a Santana Textiles, uma gigante do setor têxtil do país.
Há três meses – em outubro do ano passado – o prefeito municipal de Horizonte, Nezinho Farias, e o CEO de J. Macedo, Irineu José Pedrollo, celebraram um Protocolo de Intenção para a implantação de uma unidade industrial que produzirá massas e biscoitos.
Ontem, uma fonte da Prefeitura de Horizonte disse à coluna que o empreendimento terá tecnologia de ponta e elevado índice de automação, devendo criar 250 novos e diretos empregos no município, cujo Distrito Industrial tem crescido nos últimos anos. E ainda acrescentou que, mesma solenidade de outubro passado, ficou apalavrado que o início da construção da fábrica se dará até o fim deste ano de 2024.
A mesma fonte disse que na Prefeitura de Horizonte é crescente a expectativa porque a nova indústria do Grupo J. Macedo, além de abrir novos empregos, ampliará e consolidará o seu Distrito Industrial.
Mas no mesmo mês de outubro de 2023, o CEO do Grupo J. Macedo também esteve na cidade paranaense de Londrina, onde apresentou ao prefeito Marcelo Belinati, aos seus secretários e aos vereadores municipais seu projeto de construção de um complexo industrial que ocupará uma área de 276 mil m² e, quando concluído, terá recebido um investimento total estimado em R$ 640 milhões, de acordo com que está publicado no site da Prefeitura local. O empreendimento será localizado na Cidade Industrial de Londrina.
Na ampla matéria que o site londrinense publicou para anunciar o investimento de J. Macedo está escrito:
“A expectativa é que as obras da primeira etapa iniciem em abril do próximo ano, para implantação de um novo moinho, que terá capacidade final de processamento de 400 mil toneladas de trigo por ano. O projeto contempla, também, investimentos no armazenamento de trigo e um Centro de Distribuição para atender a região sul e parte das regiões sudeste e centro oeste do País. Para erguer essa primeira fase do complexo industrial, devem ser aplicados R$ 180 milhões.
“Para o prefeito Marcelo Belinati, a vinda desse complexo para Londrina deverá transformar a cidade. ‘Serão gerados perto de 750 a 1.000 empregos diretos e indiretos, com investimentos da ordem de R$ 640 milhões que vão começar a movimentar a economia da cidade já nas obras. O primeiro momento da obra vai construir um novo moinho, que é cinco vezes maior que o que tem hoje ali na saída pra Cambé, e também o centro de distribuição. Na sequência, será realizada a fábrica de massas e a fábrica de biscoito. É um grande investimento na cidade, uma grande empresa como essa acaba atraindo outras empresas e a J. Macêdo vai ser a grande âncora da Cidade Industrial, ou seja, vai atrair novas empresas para aquele local”, disse.
“De acordo com o CEO da J. Macêdo, Irineu José Pedrollo, a nova unidade do grupo terá um parque industrial em três patamares. Junto com o Centro de Distribuição, moinho para processamento do trigo e armazenagem de grãos, a estrutura abrange estruturas de apoio aos motoristas, refeitório, vestiário de funcionários, e sistema de pesagens e balanças. ‘É um parque que vai usar tecnologia de primeira linha disponível, será um dos moinhos mais modernos da América. Estamos programando que Londrina será o grande polo de distribuição para atender as regiões sul e sudeste’, contou Pedrollo.”