Feira do agro, Pecnordeste mostra novidade logo na entrada

Um corredor iluminado, com telas gigantes mostrando imagens da vida diária das fazendas, com o som dos animais, animou os milhares de participantes do evento promovido pela Faec, Senar e Sebrae

As milhares de pessoas que, desde às 7 horas de hoje, lotam o Centro de Eventos do Ceará para visitar a maior feira indoor do agro brasileiro – a Pecnordeste – surpreendem-se logo na entrada. Elas entram por uma larga passarela iluminada, em cujas paredes laterais há várias grandes telas que exibem vídeos da atividade rural.

Esse espaço, criado pelo setor de marketing da Pecnordeste, mostra não só a imagem, mas o som dos animais – bois, vacas, galinhas, carneiros, cabras, cabritos e porcos – conduzindo o visitante ao ambiente do trabalhador rural, ao cenário dos campos da produção agrícola.

Milhares de pessoas, a maioria procedente do interior do estado, passavam pelo corredor e admiravam-se com o som que ouviam enquanto caminhavam em direção ao interior do Centro de Eventos. Esta coluna ouviu gritinhos de "ih, rapaz, parece que eu estou lá no quintal da minha casa". Outro, em tom irônico, comentou: "Até aqui, essas galinhas me perseguem!"l
 
“Que ideia maravilhosa. Gostei muito!”, disse Cláudio Bayma, um engenheiro doutor em software e consultor empresarial, que se disse “agradavelmente surpreso” com o tamanho da Pecnordeste, cujos estandes – nos pavilhões Leste e Oeste do Centro de Eventos do Ceará –  ele visitou demoradamente, detendo-se na Expo Camarão, cujas dimensões o; impressionaram.

“Eu já tinha ciência da importância da carcinicultura na economia nordestina, mas agora vejo que essa importância é muito maior, o que pode ser medido pela grandiosidade dos estandes das empresas produtoras de camarão do Ceará, do Rio Grande do Norte e do Piauí”, disse Bayma.

Fortalezenses que estão visitando a Pecnordeste pela primeira vez também se impressionam com a novidade da tecnologia incorporada à recepção que a Faec lhes oferece na entrada do Centro de Eventos. É como se eles chegassem a uma granja avícola ou a uma fazenda de gado leiteiro ou a um estabelecimento de criação de suínos. O som dos animais é característico, e as imagens exibidas pelos telões criam, realmente, um clima semelhante ao que se vê e ouve numa propriedade rural.

“Foi mesmo uma grande sacada, uma brilhante ideia”, comentou Edson Brok, da Vegetais Nordeste, que produz e exporta banana nanica na Chapada do Apodi. Foi sua empresa que, há 15 dias, doou 25 toneladas de bananas para as vítimas das inundações do Rio Grande do Sul.