Estamos nos encaminhando para o fim deste mês de julho, o sétimo de 2023.
Na economia, esta semana tem uma agenda que começa com a divulgação, hoje, segunda-feira, do Boletim Focus, que pode trazer novidade nas previsões dos economistas a respeito da taxa básica de juros Selic.
Na semana passada, a projeção dos economistas era de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, que se reunirá na terça e quarta feiras da próxima semana, reduzirá em 0,25% a taxa Selic.
Mas há apostas no sentido de que a redução poderá ser maior, de 0,50%. O Boletim Focus de hoje dará uma indicação melhor.
Amanhã, terça-feira, será divulgado o IPCA-15 deste mês de julho, que é o índice de Preço ao Consumidor, espécie de prévia da inflação.
Economistas do Banco Itaú estão prevendo uma redução de 0,09%. Se isto se confirmar, a taxa de inflação deste ano – de janeiro a julho – ficará em 3,2%, ou seja, dentro da meta do Banco Central.
Na sexta-feira, será divulgado o IGPM, aquele índice que serve para o reajuste de aluguéis.
A previsão é de que o IGPM venha com deflação de 0,76%, o que significará um índice anualizado de menos 7,7%. Isto quer dizer que o mercado está bom para os inquilinos e ruim para os proprietários de imóveis.
Nesta semana, também serão conhecidos os índices do Caged, que é o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, na quinta-feira, e da PNAD, que é a Pesquisa Nacional de Domicílios, na sexta-feira.
Os economistas do Itaú, citados pelo Infomoney, site especializado em economia, estimam que, no mês de junho, devam ter sido criados 195 mil novos empregos formais no país, com o que a taxa de desemprego terá caído para 8,1%.
Na quinta-feira será divulgado o balanço do Santander, o que abrirá a temporada dos balanços dos grandes bancos.
E amanhã, nos Estados Unidos, o Federal Reserve, o Banco Central de lá, reunir-se-á para decidir sobre a taxa de juros da economia norte-americanos.
O mercado aposta em um aumento de 0,25%, elevando para 5,5% a taxa anual dos juros nos EUA.