Os investidores em ações no 1º semestre não podem reclamar da falta de emoções. Os efeitos da Covid-19 ainda presentes, o conflito entre Rússia e Ucrânia, a recessão global no horizonte, inflação e juros em alta, em grande medida, influenciaram os mercados e o resultado foi performance negativa dos ativos de renda variável nos primeiros seis meses deste ano.
A elevação dos juros básicos na economia, em particular, afetou a decisão do investidor com maior intensidade, na medida em que é força-motriz de migração de recursos da renda variável para ativos de renda fixa.
RETORNO DA BOLSA NO BRASIL
O principal índice da bolsa de valores no Brasil, o Ibovespa, apresentou queda de 5,99% no semestre. A performance negativa foi generalizada, uma vez que das 91 ações negociados neste índice, apenas 33 ações registraram resultados positivos nos primeiros seis meses.
Na ótica setorial, o destaque positivo ficou para as empresas do setor elétrico, pois 10 ativos apresentaram crescimento no valor das ações.
A Cielo e a Eletrobrás foram os ativos do Ibovespa de maior alta no 1º semestre. Em outro sentido, as empresas Magazine Luiza, Meliuz, Via Varejo, Locaweb, Americanas e Embraer, foram as que apresentaram as quedas de maior intensidade, superiores a 50% no período de janeiro a junho de 2022.
EMPRESAS CEARENSES NA BOLSA
O Índice de Ações Cearense – IAC, criado pela Universidade de Fortaleza – Unifor, tem como objetivo acompanhar o desempenho médio das cotações das empresas cearenses que possuem capital aberto em bolsas de valores e ser benchmark para aplicações financeiras, como (IBOV, CDI, S&P500, Dólar, etc.).
As empresas que fazem parte do Índice de Ações Cearense são: Aeris, Arco Educação, Banco do Nordeste, Brisanet, Enel Ceará, Grendene, Hapvida, M. Dias Branco, Pague Menos.