Fortaleza é superado com grandeza e mostra Sul-Americana como possível para futebol cearense

A lição é apenas de aprendizado, de extrair experiência no mais novo capítulo histórico do Estado

O Diabo venceu o Leão. Nesta quinta-feira (27), O "Rei de Copas" parecia sucumbir, mas transformou a Arena Castelão em um inferno astral. Atmosfera criada pela 'torcida de leais' e que mostrou grandeza de um povo cearense apaixonado e que merece ter maiores momentos épicos. A saga leonina é então interrompida com sentimento de orgulho, maior até que a frustração, pela raça apresentanda perante ao Rojo, o maior campeão das Américas.

O cenário evidencia a saga de um debutante que se comportou como veterano. Na ida, sofreu 1 a 0 com chances desperdiçadas. Na volta, o sonho residiu até os 47 do 2º tempo, quando Bustos descontou e fez valer o regulamento da Conmebol, que prevê vantagem no gol fora de casa.

A lição é apenas aprendizado, de extrair o inimaginável no mais novo capítulo histórico e centenário do futebol cearense. Em si, o projeto não acabou, foi apenas o início. O Leão é ávido por conqusitas, por memórias, por ser gigante. No todo, foi do tamanho da torcida, da entrega e do esforço necessário para boas-vindas ao continente.

Agora é esperar o novo caminho, ou melhor, os próximos passos. A Série A do Campeonato Brasileiro é a ponte, tanto para Fortaleza como Ceará, resta ser desbravada mais uma vez. Aos tricolores, a lamentação é inevitável pelo que o jogo se desenhou, mas não abala a magia de Rogério Ceni, o grande protagonista de todos os feitos.

O brilho é tão grande do comandante, que até Marlon balançou as redes no capítulo final. O épico, distante, se fez palpável. Basta acreditar que é possível contar tudo mais uma vez, com outro desfecho.