Secretaria da Saúde do Ceará define nesta sexta-feira detalhes de fiscalização

A Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) realiza reunião hoje com cadeias produtivas para debater os últimos detalhes dos protocolos de segurança durante pandemia de Covid-19. A base do documento estadual, que compõe o processo de retomada gradual da economia, foi divulgada ontem e disponibilizada às empresas com ações gerais e também específicas para 11 segmentos.

O encontro ocorre três dias antes do início da fase de transição do plano do Governo do Estado - com flexibilização de operação das atividades de 17 setores mesmo diante do decreto de isolamento social. O titular da Pasta, Dr. Cabeto, revelou a ação integrada com as alas econômicas para diminuir os riscos de proliferação do novo coronavírus entre os colabores.

"Estamos colocando o setor epidemiológico e sanitário para trabalhar em conjunto (com as empresas) e temos a reunião final de organização desses protocolos, para definir qual será a nossa parte no trabalho e como vamos monitorar. Nosso setor vai visitar todas as unidades e, na nossa testagem, do mesmo jeito que é no município, vamos escolher dentro das empresas alguns representantes, pessoas, para ter base estatística adequada", detalha.

A autorização para funcionamento dos respectivos segmentos depende do cumprimento de uma série de fatores rigorosos de segurança junto aos funcionários. Medidas como uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), máscaras e higienização dos ambientes são obrigatórias.

"É um momento para organizar. Não se trata de uma flexibilização imediata, o decreto será reeditado no fim de semana. O que se trata é de um processo de transição da segunda até o dia 8. O isolamento social terá ações menos restritivas, mas as proibições de ocupação de espaço público e aglomerações seguem", finaliza Dr. Cabeto.

A etapa de transição tem duração de sete dias e serve para análise de três fatores: ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), número de casos confirmados do novo coronavírus e índice de óbitos. Caso ambos apresentem tendência decrescente, o Estado avança de fase e libera o funcionamento de mais cadeias produtivas.

Ao todo, serão quatro fases, cada uma com duas semanas de duração. Se os critérios não estiveram em declínio, o momento é mantido ou retrocede, interrompendo a flexibilização do isolamento.