Com a praticidade da internet, muitas são as plataformas que têm como objetivo auxiliar o crescimento profissional de seus usuários. Além de ter acesso a vagas dos mais variados setores em diversas regiões, também é possível construir currículos online mais atrativos, agregar contatos profissionais e se candidatar às vagas de interesse por meio dessas ferramentas.
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A mais conhecida, em todo o mundo, é o Linkedin, site em que o usuário pode cadastrar uma espécie de "currículo online", acumular contatos profissionais e ter acesso a vagas em várias regiões - seja no Brasil ou fora. Há ainda uma versão premium que dá acesso a serviços diferenciados e mais vantagens na plataforma, como quem visualizou o perfil e ferramentas de busca mais avançadas.
No entanto, para se destacar nessa rede é preciso ter alguns cuidados. Recrutadores recomendam que os usuários pensem bem no que postar na plataforma, tendo em mente sempre conteúdos interessantes em relação à carreira. Já quanto à rede de contatos, a observação é que o candidato dê preferência a conexões em que haja interesse profissional, e não amigos como em outras redes sociais.
Outra plataforma conhecida, focada no mercado cearense, é a Fastjob. O site reúne milhares de vagas anunciadas por empresas diariamente, deixando-as à disposição dos clientes cadastrados, que precisam pagar para ter acesso às informações. Segundo Madalena Medeiros, consultora da plataforma, as vagas tem aparecido mais neste ano em comparação ao fim do ano passado.
Ligado ao Ministério do Trabalho, o Sistema Nacional de Empregos/Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT) disponibiliza aos trabalhadores, de forma gratuita, centenas de vagas de trabalho todos os dias. O conteúdo pode ser acessado presencialmente em qualquer posto de atendimento, através do site e, a partir de 1º de maio, pelo aplicativo para smartphones "Sine na Mão".
De acordo com Rubens da Cunha Rodrigues, coordenador da Intermediação de Profissionais do IDT, nos últimos dois anos, 14 mil empresas já anunciaram vagas por meio da plataforma pelo menos uma vez. "Temos um banco de mais de 2,5 milhões de trabalhadores. Todos os dias, diferentes empresas disponibilizam suas vagas pela plataforma", explica.
Abrangência nacional
Com atuação em todo o Brasil, a Vagas.Com não cobra assinatura dos candidatos para ter acesso às vagas anunciadas na plataforma. Com o cadastro do currículo no site, o usuário pode buscar por vagas em todas as regiões do País, se postular a oportunidades anunciadas, receber alertas de e-mail com vagas de acordo com o perfil selecionado e acessar um relatório de tendências comportamentais pessoal.
A Infojobs tem uma proposta semelhante. O site permite que os candidatos busquem vagas e publiquem seu currículo sem custos, dados que ficam ativos por tempo ilimitado. Há também um serviço pago para aumentar a visibilidade do usuário na plataforma.
Já a Catho, uma das tradicionais redes de busca de empregos no Brasil, cobra para que o candidato se postule às vagas ofertadas, com a possibilidade de experimentar a ferramenta de forma gratuita por sete dias. São aproximadamente 1,8 milhão de vagas publicadas todos os anos e a plataforma também disponibiliza um aplicativo, compatível para as plataformas Android e IOS.
Além dessas plataformas de busca de emprego, o Facebook também tem sido uma ferramenta cada vez mais recorrente de procura por trabalho. Na rede social, recrutadores aproveitam não só para investigar as páginas de seus possíveis futuros colaboradores, mas também para divulgar suas oportunidades em mais um meio, amplificando assim a quantidade de pessoas dentro do perfil almejado atingida.
Oportunidade
O publicitário Domingos Sávio Cavalcante encontrou em um grupo na rede social uma chance de estágio em 2014 que hoje o levou a ser contratado na empresa em que trabalha. "Eu entrei em vários grupos de estágio e emprego. Acho que encontrei o meu em um grupo específico para estágio em Publicidade".
Para ele, o fato de ter várias vagas para a sua área reunidas em um único local ajudou na busca. "Quando não servia pra mim, eu marcava quem eu conhecia para que a vaga pudesse servir. Já me marcaram também em vagas que viam que eu me encaixava", relembra.
No entanto, ele declara que já chegou a se deparar com vagas duvidosas publicadas na rede social. "Já tanto na minha área como fora dela. Às vezes, as pessoas agem de má fé. Às vezes, elas compartilham, mas não com má fé, só na ingenuidade mesmo. Cabe à pessoa que está vendo a vaga realizar esse 'filtro'", finaliza Cavalcante. (YP)