Não tem valores a receber? Próxima etapa poderá ter novo 'dinheiro esquecido'; entenda

Quem não tiver dinheiro a receber nesta etapa poderá ter nas próximas fases, diz BC

A consulta para saber se há valores ‘esquecidos’ em instituições financeiras voltou a funcionar, nesta segunda-feira (14), no site do Banco Central (ver passo a passo abaixo). Quem que não encontrou nenhum valor nesta primeira etapa ainda tem uma chance na próxima, a iniciar em 2 de maio deste ano.

Ocorre que o total de R$ 8 bilhões esquecidos nos bancos foi dividido em duas fases, com início nos meses de fevereiro e maio. Por isso, ao realizar a consulta, muitas pessoas se deparam com a mensagem abaixo. 

Nesta primeira etapa da consulta, o total de dinheiro esquecido é de R$ 3,9 bi, considerando os valores das seguintes origens:

  • Contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
  • Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central;
  • Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e
  • recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados;

A partir de maio, mais R$ 4 bilhões começam a ser liberados. Desta vez, eles estarão guardados em: 

  • Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC;
  • Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
  • Contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; e outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.

Como funciona o SRV

Quando feita a consulta pelo site, será possível descobrir se há algum valor a ser recebido e, caso haja, o cidadão terá acesso à data para saber qual a quantia e solicitar a transferência, a partir do dia 7 de março. 

"O BC recomenda que o cidadão volte ao site na data informada. Caso não compareça nessa data, o cidadão terá que fazer uma nova consulta para receber uma nova data para pedir o resgate", informa o BC por nota.

A instituição ressalta ainda que o cidadão nunca perde o direito sobre os valores em seu nome. "As instituições financeiras guardarão esses recursos pelo tempo que for necessário, esperando até que o cidadão solicite a devolução".

Veja como acessar o Sistema Valores a Receber 

  1. Acesse o novo site a partir do dia 14 de fevereiro;
  2. Use o CPF ou CNPJ para consultar se há valores para receber;
  3. Caso positivo, guarda a data que o sistema vai informar para efetuar o resgate;
  4. Para acessar, é preciso ter o login Gov.br. O cadastro gratuito pode ser feito pelo app Gov.br ou pelo site. Você vai precisar de um cadastro Gov.br nível prata ou ouro para solicitar os recursos;
  5. Volte ao site do SVR na data informada e, com o login Gov.br, acesse o sistema para saber o valor disponível e solicitar a transferência; 
  6. Caso perca a data de resgate, volte ao site em outro momento e o sistema vai informar uma nova data para consulta. 

Como tirar o dinheiro

Caso o usuário verifique que tem direito a resgatar algum valor, poderá recebê-lo das seguintes formas:

  • Diretamente via PIX na conta indicada no sistema Registrado, para bancos e instituições financeiras que aderiam a um termo específico junto ao Banco Central;
  • Em um meio de pagamento ou transferência a ser informado pela instituição bancária, nos demais casos. Aqui, o beneficiário informará seus dados de contato no sistema para receber a comunicação. 

Cuidado com golpes

O Banco Central alertou para o risco de fraudes utilizando o nome do  Sistema Valores a Receber (SVR). Veja como evitar cair em golpes:

  • O BC não entra em contato com os cidadãos;
  • Qualquer informação sobre valores a receber só poderá ser obtida a partir de 14/02/2022;
  • A solicitação de resgate no SVR será feita por meio de usuário e senha e os recursos serão transferidos diretamente das instituições financeiras para os cidadãos, que não devem fazer qualquer depósito prévio a qualquer pessoa ou instituição.

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