Inflação em Fortaleza desacelera em outubro e é a 2ª menor do País; veja as principais altas

O resultado mensal de Fortaleza é o segundo menor entre as regiões metropolitanas brasileiras pesquisadas pelo instituto. O índice só não é menor do que a inflação de Belém (0,64%)

A inflação de Fortaleza medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou na passagem de setembro para outubro e apresentou variação de 0,96%, divulgou nesta quarta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado mensal de Fortaleza é o segundo menor entre as regiões metropolitanas brasileiras pesquisadas pelo instituto. O índice só não é menor do que a inflação de Belém (0,64%).

Com o resultado de Fortaleza em outubro, a inflação acumula alta de 8,87% nos primeiros 10 meses do ano. Nos últimos 12 meses, o índice possui variação de 11,34%.

Considerando os grupos de produtos e serviços, se destacam em Fortaleza a inflação nos transportes (2,55%) e habitação (1,14%). Dos nove grupos, em apenas dois não foi registrada alta: saúde e cuidados pessoais (-0,04%) e educação (-0,01%).

Passagem aérea

Considerando os subgrupos, itens e subitens que compõem a inflação de Fortaleza, a passagem aérea voltou a protagonizar o índice em outubro, com alta de 27,7%. Em seguida, aparece o transporte por aplicativo (21,9%) e o tomate (19,4%).

Veja as principais variações:

Altas

  1. Passagem aérea: 27,7%
  2. Transporte por aplicativo: 21,9%
  3. Tomate: 19,4%
  4. Maracujá: 18,9%
  5. Picanha: 8,5%

Quedas

  1. Cebola: -9,87%
  2. Banana-prata: -7%
  3. Tilápia: -4,5%
  4. Carne de porco: -4,3%
  5. Uva: -3,7%

Brasil

O índice de Fortaleza em outubro ficou abaixo da inflação no Brasil, de 1,25%. No ano, os preços no País acumulam variação de 8,24%, enquanto em 12 meses a alta é de 10,6%.

Veja os resultados por região em outubro

  • Vitória: 1,53%
  • Goiânia: 1,53%
  • Curitiba: 1,45%
  • São Luís: 1,38%
  • São Paulo: 1,34%
  • Brasília: 1,25%
  • Salvador: 1,22%
  • Belo Horizonte: 1,22%
  • Rio de Janeiro: 1,16%
  • Aracaju: 1,14%
  • Porto Alegre: 1,14%
  • Recife: 1,09%
  • Campo Grande: 1,05%
  • Rio Branco: 0,99%
  • Fortaleza: 0,96%
  • Belém: 0,64%

Nacionalmente, a principal contribuição também vem dos transportes, com variação de 2,62%. A segunda maior variação foi observada no alimentação e bebidas (1,17%). Habitação também foi destaque, com alta de 1,04%.

De acordo com o IBGE, a alta nos transportes observada nacionalmente decorre dos preços dos combustíveis.

"A gasolina subiu 3,10% e teve o maior impacto individual sobre o índice do mês (0,19 p.p.). Foi a sexta elevação consecutiva nos preços desse combustível, que acumula altas de 38,29% no ano e de 42,72% nos últimos 12 meses. Além disso, os preços do óleo diesel (5,77%), do etanol (3,54%) e do gás veicular (0,84%) também subiram", diz o instituto.

A inflação nas passagens aéreas também foi observada nacionalmente, com alta de 33,8% em outubro, bem como o transporte por aplicativo (19,8%).