Fusão de secretarias e corte de salários para gestores

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(Atualizado às 01:02)

Como já havia sido sinalizado nos bastidores da Assembleia Legislativa, a fusão de secretarias é uma das medidas previstas no Plano de Sustentabilidade para o Desenvolvimento do Estado do Ceará. Ao todo, quatro Pastas passarão a integrar o Gabinete do Governador: Secretaria Especial de Política sobre Drogas; Conselho de Educação, Secretaria de Relações Institucionais; e Casa Militar. A mudança deverá render ao governo uma economia anual de R$ 30 milhões.

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"Isso significa que toda estrutura administrativa dessas secretarias serão concentradas num órgão só. Isso traz uma economia muito importante para esse momento que o Estado do Ceará vivencia e que precisa, portanto, estar atento na redução das suas despesas", observou o secretário da Fazenda, Mauro Filho, durante apresentação do plano no Palácio da Abolição, ontem (12).

O Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE) será extinto, tendo suas atribuições incorporadas à Secretaria da Infraestrutura (Seinfra).

Da mesma forma, o Instituto de Desenvolvimento Institucional das Cidades do Ceará (Idece) será extinto e incorporado à Secretaria das Cidades. O plano do governo, que já está tramitando em caráter de urgência na Assembleia Legislativa, também prevê a redução em 10% do salário de todos os secretários e dirigentes de órgãos.

Pelo Plano, o governador do Ceará, Camilo Santana, e a vice-governadora, Izolda Cela, também estão abrindo mão de 10% dos seus salários.

"Isso também ajuda a manter a despesa corrente sobre controle no âmbito do Estado. O salário do governador e da vice-governadora vai ter um ato de doação desses 10%, demonstrando a preocupação em relação a esse momento que nós estamos vivendo. Vamos adotar essa redução para que a população veja que as medidas não estão sendo feitas apenas para fora, mas também dentro", afirmou.

Cargos comissionados

Em relação aos cargos comissionados, o corte será de 25%, atingindo o quadro de pessoal de todas as secretarias e órgãos estaduais. De acordo com Mauro Filho, essa medida representa uma economia de R$ 32 milhões por ano aos cofres estaduais.

"Isso precisa ser mantido, preservado, isso dá tranquilidade de que o Ceará pode manter sua capacidade de investimento", reforçou o secretário, lembrando que a o conjunto de medidas visam compensar as perdas que o Estado teve nos últimos dois anos, em razão da crise econômica no Brasil.