Afagos a Guedes
Neste domingo, Bolsonaro destacou medidas econômicas tomadas em 2019, quando o Brasil começou, segundo ele, a decolar. Afirmou que essas medidas, que até passaram despercebidas por muitos, é que permitiram o País a sofrer menos no ano passado, com a pandemia de Covid-19.
"A MP da liberdade econômica veio em boa hora. Terminamos 2020 com mais gente com carteira assinada que em 2019. Isso graças ao bom trabalho da equipe econômica, que não deixou de passar recursos vultosos para atender a população", disse Bolsonaro ao lado de Guedes.
Em seguida, o elogiou novamente, destacando que o ministro tem liberdade para trabalhar.
O presidente lembrou ainda que todos esperavam que o Produto Interno Bruto (PIB) caísse 10% no ano passado, quando a queda foi de 4,1%."O desempenho da economia deve-se a Paulo Guedes, a sua competência e a sua liberdade para trabalhar", afirmou.
Debandada
A definição do valor de R$ 400 para o Auxílio Brasil levou a alterações no teto de gastos que culminaram com a saída de quatro secretários do Ministério da Economia, na quinta-feira (21). Pediram exoneração:
- Secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal;
- Secretária adjunta, Gildenora Dantas;
- Secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt;
- Secretário do Tesouro Nacional adjunto, Rafael Araújo.
O movimento gerou especulações em torno também de uma possível saída de Paulo Guedes. Na sexta-feira (22), Bolsonaro foi pessoalmente ao Ministério da Economia e concedeu entrevista ao lado de Guedes para reafirmar sua confiança e apreço a ele.