O ciclo ainda vigente da pandemia de Covid-19 já contabilizou 272.641 casos e 10.081 óbitos em Fortaleza. O bairro Meireles, na área nobre, concentra o maior número de infectados (6.984), mas é no Mondubim, periferia da cidade, onde há mais mortes (248).
O balanço reúne dados do início de 2020, quando foi confirmado a circulação viral do SARS-CoV-2, até essa sexta-feira (21), quando a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) divulgou o último boletim epidemiológico.
Nesse intervalo, os maiores registros de pessoas positivadas para Covid-19 em um mesmo bairro variam ainda de 6.565, como ocorre na Aldeota, a 3.888, a exemplo da Barra do Ceará, que está na lista das 10 áreas com alto volume de casos. Juntos, os esses bairros somam 52.231 infectados, o que corresponde a 19% do total de contaminados.
Bairros de Fortaleza com mais testes positivos para Covid-19
- Meireles - 6.984
- Aldeota - 6.565
- Messejana - 6.050
- Jangurussu - 5.511
- Centro - 5.045
- Mondubim - 4.946
- Conjunto Ceará I - 4.677
- Passaré - 4.422
- José Walter - 4.143
- Barra do Ceará - 3.888
Em relação às mortes por Covid-19, o bairro José Walter aparece atrás do Mondubim com 236 pessoas que não resistiram às complicações da doença. O Meireles, que lidera os casos, tem o quinto maior registro de óbitos. Os 10 bairros contabilizam, até agora, 2.160 falecimentos (21,4% do total).
Bairros com mais mortes de Covid-19 na Capital
- Mondubim - 248
- José Walter - 236
- Barra do Ceará - 233
- Aldeota - 227
- Meireles - 224
- Vila Velha - 223
- Centro - 208
- Granja Lisboa - 198
- Messejana - 184
- Bom Sucesso - 179
Variante Ômicron
O informe da SMS também alerta para o crescimento das mortes diárias por Covid-19, que passaram de uma, em dezembro de 2021, para mais de quatro em janeiro deste ano. Até agora, a Capital contabiliza 82 vidas perdidas em 2022, sendo 36 entre somente entre os dias 14 e 20.
“O cenário foi discretamente alterado pela dominância da nova variante ômicron que tem relevante escape vacinal, embora pareça ser menos 'agressiva' do ponto de vista do curso clínico”, justifica a Pasta.
Além disso, a Capital também teve crescimento dos casos positivados dos testes analisados pelos laboratórios da rede pública. Entre os dias 14 a 20 de janeiro deste ano, a proporção de positividade das amostras (RT-PCR) de residentes de Fortaleza foi de 56,1%.