Com a suspensão da vacinação de gestantes e puérperas com a AstraZeneca/Oxford no Ceará,
conforme decisão do Ministério da Saúde (MS), as doses do imunizante deverão ser remanejadas aos demais grupos de comorbidades, de acordo com o cronograma de vacinação. É o que recomenda o Governo do Estado em nota de alerta emitida nesta sexta-feira (28) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).
O documento reforça que as todas as gestantes e puérperas, inclusive sem comorbidades, que já tenham recebido a primeira dose da AstraZeneca devem esperar 45 dias após o parto para tomar a segunda dose. Já aquelas que tenham recebido a primeira dose - a chamada D1 - da Sinovac/Butantan ou da Pfizer, que não contêm vetor viral, devem completar o esquema com a mesma vacina nos intervalos habituais.
A vacinação das gestantes e puérperas, ressalta a Sesa, deverá ser condicionada à prescrição médica após
avaliação individualizada de risco e benefício.
Alerta para sintomas adversos
Há também um alerta do MS, segundo o qual gestantes e puérperas que já se imunizaram com a AstraZeneca, devem procurar atendimento médico imediato, caso apresentem, nos 4 a 28 dias seguintes à vacinação, sintomas e sinais de: falta de ar, dor no peito, inchaço na perna, dor abdominal persistente, sintomas neurológicos, como dor de cabeça persistente e de forte intensidade ou visão borrada, pequenas manchas avermelhadas na pele, além do local em que foi aplicada a vacina.
Os trabalhadores da saúde são recomendando, portanto, a "ficar atentos para os sinais e sintomas da Síndrome de Trombose com Trombocitopenia - TTS e as recomendações de manejo adequado, conforme detalhado na Nota Técnica n.º 441 /2021 – CGPNI/DEIDT/SVS/MS", complementa a nota.