Tambores e os maracás ressoaram no Parque do Cocó, em Fortaleza, onde aproximadamente cem pessoas, na tarde deste domingo (25), se reuniram para se manifestarem em prol da Amazônia. Homens, mulheres e crianças fizeram um grande círculo e realizaram orações para enviar vibrações positivas à floresta na ação ecumênica. "Sinto muito Mãe Terra, me perdoa Mãe Terra", cantam os participantes do ato.
O psicólogo Luis Fernando Morais, um dos organizadores do evento, afirma que o objetivo principal do encontro é a união de muitos grupos espirituais para realizar orações pela Mãe Terra e pela Amazônia. "Vamos cantar, tocar tambor, meditar, vibrar, produzir uma vibração energética para que o planeta possa receber essa sinalização, que nos somos filhos da Terra, que amamos a Terra e que queremos que ela fique bem", ressalta.
O objetivo é muito a oração, a oração pela Amazônia, vibração positiva pela Amazônia, pela mãe terra, a reverência a mãe terra. É o nosso grande objetivo.
Uma das participantes da roda de orações foi a freira Kailla Rafaela. Para a religiosa, a união das pessoas é fundamental para chamar atenção da sociedade para os problemas ambientais. Além disso, ela destaca a importância da coletividade na causa." Não podemos ficar cada um no seu lugar, devemos ficar mais unidos. Embora diferentes nos temos que nos unir pelo que é comum. Pela paz, pela justiça de todos os povos, pelo meio ambiente, pela natureza", afirma.
"É um momento que representa união. Com tudo isso que vem acontecendo, a gente sentiu que hoje era o momento para celebra com vida pela Amazônia, pelo sagrado feminino", explica Thaís Monasterio, uma das participantes do evento. "Nos fazemos parte de um todo. A mente positiva faz com que as coisas vibrem positivamente, quando é negativa acontece o que aconteceu com a Amazônia. Uniram mentes negativas sem pensar no que a Terra oferece, sem pensar que também prejudica os filhos, os netos", completa outra manifestante, Fátima Colares, sobre o objetivo das orações pela floresta.
Durante a manifestação, os presentes realizaram meditações e ressoaram os tambores. Além disso, cantaram em uníssono palavras de perdão e de amor pela Amazônia. "Eu sou profundamente grato, Mãe Terra. Eu amo muito você, Mãe Terra. Gratidão, gratidão".