Com a suspensão de Saulo Mineiro, expulso diante do Operário, o Ceará terá uma mudança no ataque contra a Chapecoense, no próximo domingo (18), às 18h30. A ausência do camisa 73 no confronto, quebra sequência na titularidade do vovô que durava desde a 17ª rodada, ao lado de Erick Pulga e Aylon.
No início da Série B, o setor ofensivo passou por rotatividade com Vagner Mancini, Léo Condé montou o "time-base" e faz poucas mexidas em relação o primeiro comandante. De 25 rodadas até aqui, Saulo Mineiro, Erick Pulga e Aylon iniciaram como titulares em 13 confrontos, 11 vezes com Léo Condé, 1 com Batatais, de forma interina, e 1 com Mancini.
O protagonismo dos três atletas é ainda maior quando são colocados as estatísticas no levantamento. No recorte apenas da Série B, em que o Ceará tem o melhor ataque da competição, Saulo Mineiro, Aylon e Erick Pulga, juntos, são responsáveis por 21 dos 39 gols marcados pelo Alvinegro. Na soma de toda temporada, são 36 tentos assinalados "só" por eles até aqui.
A última vez que o "trio titular" do ataque alvinegro não esteve na onzena que começou um jogo foi dia 19 de julho, contra o Avaí, pela 16ª rodada. Naquela ocasião, Saulo Mineiro esteve fora porque cumpria suspensão automática, enquanto Erick Pulga tratava virose.
Desta vez, sem poder contar com o "Coração Valente", que foi expulso no duelo diante do Operário, Léo Condé deve escolher entre Lucas Rian e Barceló. O primeiro larga na frente, já que é substituição que o treinador repetiu nos últimos jogos, e dos últimos contratados, é o que tem mais minutagem. O uruguaio atuou em poucos minutos depois de retornar de lesão na coxa e, hoje, a vaga de centroavante é ocupada por Aylon.
ANTES DE CONDÉ
Com o técnico Vagner Mancini, o trio ofensivo alvinegro teve mais rotatividade. Enquanto esteve por aqui, o comandante, que hoje está à frente do Goiás, utilizou Saulo, Pulga e Aylon como titulares em apenas uma ocasião, no duelo de estraia da Série B. Mancini utilizou ainda Facundo Castro, Janderson, João Victor e Recalde em uma das vagas.
A mudança para a manutenção do trio que hoje é tido como "titular" no plantel alvinegro começou no duelo diante do Ituano, pela 13ª rodada, logo depois da demissão de Mancini, já sob o comando de Anderson Batatais. Naquela partida, Barceló tratava lesão no músculo adutor da coxa e teve que ser substituído por Saulo Mineiro, que marcou três gols na vitória por 4 a 2. De lá para cá, ele assumiu de vez o espaço no setor ofensivo.