O técnico do Fortaleza, Marcelo Chamusca, analisou o rendimento tricolor durante a derrota por 2 a 1 para o Bragantino neste sábado (12), pela 25ª rodada da Série A do Brasileirão e lamentou a falta de eficiência na hora de definir as jogadas criadas, algo recorrente nas últimas partidas.
"Tem sido uma tônica o número de oportunidades criadas e sem a eficiência para transformá-las em resultado no jogo. Em Bragança, aconteceu mais uma vez. Fizemos um jogo equilibrado, bem controlado, o goleiro deles trabalhou bastante. Tivemos oportunidades claras nos dois tempos do jogo. Não tá faltando construção, tá faltando a gente definir melhor as oportunidades criadas", disse o treinador.
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O gol do triunfo adversário veio aos 42 minutos do 2º tempo, em lance de vacilo na marcação na entrada da área.
"Pecamos no nosso posicionamento por dentro. Sabíamos que não podíamos dar esse espaço pois eles jogam muito por lá. O jogo foi definido no mérito do passe do Artur em uma jogada inteligente. Tivemos as chances, mas não tivemos essa mesma eficiência", analisou Chamusca.
Apesar do resultado, o comandante do Leão foca no próximo compromisso, diante do Ceará, em seu 1º Clássico-Rei desde sua volta ao futebol cearense.
"Ganhar o Clássico é uma necessidade natural, é um campeonato a parte. Independente da sua posição na tabela, o Clássico é o Clássico. Sei o quanto ele é importante. Não levo peso nenhum ao próximo jogo. Vou me aprofundar o máximo possível em relação ao adversário para fazermos um bom jogo", falou o técnico sobre o duelo que ocorre no domingo (20), a partir das 20h30.
Confira outros pontos da coletiva de Marcelo Chamusca
Atuação de Mariano Vázquez
"O Mariano vinha em bom período sem nem iniciar um jogo. O atleta acaba sentindo, mas conseguiu sustentar bem. Ele que sofreu o pênalti. Conseguiu achar umm último passe para o Osvaldo no 1º tempo, marcou o corredor esquerdo adversário"
Treinamentos
"O que mais treinamos na semana foi situações de finalizações, situações com e sem enfrentamento da defesa. Demos boa ênfase nesse aspecto. Trabalhamos transição ofensiva, no contra-ataque. Mas vamos continuar cobrando esse último passe e o poder de execução"