Victor Meyniel presta segundo depoimento sobre agressões em delegacia do Rio

O ator foi agredido no último sábado (2)

Victor Meyniel, que foi agredido na portaria de um prédio em Copacabana, no Rio de Janeiro, no último sábado (2), prestou um novo depoimento à Polícia na tarde desta sexta-feira (8). Segundo o g1, o ator não concedeu entrevista à imprensa, apenas disse que estava bem.

O segundo testemunho da vítima deve contribuir para o encerramento da investigação que resultou na prisão preventiva do estudante de medicina Yuri de Moura Alexandre, que responde pelos crimes de lesão corporal, injúria por preconceito e falsidade ideológica.

De acordo com o g1, com relato do delegado João Valentim, responsável pelo caso, apesar das acusações de importação por parte do ator, feitas pela médica Karina de Assis, que divide apartamento com Yuri, o inquérito deve continuar sendo tratado como homofobia.

Acusação de importunação

Karina, amiga de Yuri, prestou depoimento nessa quinta-feira (7) afirmando que o ator a importunou várias vezes no tempo em que interagiram e que foi chamada por ele de "chata e esquisita".

A médica depôs por quase quatro horas. No depoimento, ela disse ainda que Yuri confidenciou que achava Victor "muito chato" e que teria tentado fazer o ator "ir embora há algum tempo" da casa.

Victor e Yuri se conheceram em uma boate próxima ao prédio onde o estudante mora. Os dois foram juntos até o apartamento e trocaram momentos de intimidade. Contudo, se desentenderam e discutiram na portaria do prédio. Foi quando Yuri agrediu Victor com socos no rosto e na cabeça.

Também foi autuado no caso o porteiro Gilmar José Agostini, por omissão de socorro durante as agressões. Ao jornal O Globo, Victor Meyniel disse, na segunda-feira (4), que Gilmar somente o ajudou a se levantar porque seu corpo estava "atrapalhando a passagem" na portaria do prédio.