A Netflix negou que as cenas de estupro da personagem interpretada por Klara Castanho na segunda temporada de "Bom Dia, Verônica" foram cortadas. A informação havia sido compartilhada por um portal de notícias. Segundo a plataforma de streaming, a atriz não havia filmado cenas com esse teor.
Antes da confirmação da produtora, o Notícias da TV havia publicado que o assédio cometido pelo pai (Reynaldo Gianecchini) da personagem seria apenas sugerido e não mais mostrado.
O portal indica que a Netflix reforçou os cuidados após a exposição do caso relatado pela atriz na vida real. Klara Castanho disse ter sido estuprada, engravidou e entregou legalmente o bebê para adoção após o nascimento.
Relembre o caso
Klara Castanho usou as redes sociais no último sábado (25) relatando ter sido vítima de estupro, que a deixou grávida. A criança, fruto da violência, foi entregue posteriormente à adoção.
No relato, a atriz diz que tomou pílula do dia seguinte e tentou seguir a vida apesar do trauma. Após sentir muitas dores, foi ao médico e descobriu a gravidez em meio a uma tomografia.
Castanho ainda disse ter sido vítima de violência médica. O profissional de saúde a obrigou a ouvir o coração da criança, disse que 50% do DNA eram meus e que eu seria obrigada a amá-lo".
O hospital onde a atriz permaneceu internada, na Região Metropolitana de São Paulo, informou, no domingo (26), que será aberta uma sindicância interna para investigar a denúncia feita pela artista de que uma enfermeira teria ameaçado divulgar para a imprensa o fato dela ter entregado para adoção o bebê fruto de estupro que sofreu.