O julgamento do rapper P. Diddy, preso sob acusação de tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição, foi marcado para o dia 5 de maio de 2025, conforme decisão da Justiça norte-americana nesta quinta-feira (10).
Segundo a imprensa internacional, o artista se declarou inocente em tribunal. Caso seja declarado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua.
Nesta quinta, houve uma audiência preliminar do processo na corte de Manhattan, em Nova York. Na última semana, Diddy entrou com pedido de fiança pela terceira vez. Segundo os advogados do cantor, ele estaria se comprometendo a esperar o julgamento do processo em questão, ainda que seja alvo de outros nove em cortes federais e estaduais dos EUA.
Os advogados de acusação de Combs alegam ter reunido "inúmeros terabytes de material eletrônico" contra o rapper, incluindo dados retirados dos aparelhos telefônicos, notebooks e discos de armazenamentos encontrados até o momento.
Prisão de Diddy
O rapper e empresário Sean Diddy Combs permanecerá preso enquanto aguarda julgamento por acusações de tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. A decisão foi juiz Andrew Carter, que negou um recurso apresentado pela defesa, no último dia 18 de setembro.
A Corte Federal de Manhattan recusou um pedido de pagamento de fiança de US$ 50 milhões feita pela defesa do artista, para que ele pudesse responder às acusações em liberdade.
O rapper é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um predador sexual violento, acusado de usar álcool e drogas para submeter suas vítimas. Suas residências foram alvo de buscas por agentes federais neste ano.
O artista nega veementemente todas as acusações contra ele. Embora não tenha grandes condenações, há muito tempo ele é alvo de alegações de agressão física, que remontam aos anos 1990.
No final do ano passado, as acusações aumentaram após a cantora Cassie, cujo nome verdadeiro é Casandra Ventura, alegar que Combs a submeteu a mais de uma década de coerção por meio de força física e drogas, além de um estupro em 2018.