A atriz Tainara Urrutia usou as redes sociais para relatar suposta agressão verbal vivenciada por ela durante o trabalho em um bar no Rio de Janeiro, em Botafogo. Em uma série de vídeos, ela contou o caso e disse ter sido ameaçada após ter impedido música fora do horário permitido no local.
Um boletim de ocorrência foi registrado pela atriz, que explicou, em entrevista à colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, que a confusão começou por volta das 19h30 do último sábado (10). Segundo Tainara, o desentendimento ocorreu quando um grupo de sócios chegou ao local em que ela trabalha nos fins de semana.
"Um deles me pediu para colocar música cedo, mas eles sabem que não pode, que há regra, a partir das 22h30. E ele insistindo. Mesmo eu recusando, ele me desautorizou na frente de todo mundo e colocou a música. Avisei que alguns sócios iam reclamar, pois ainda estava muito cedo e daria problema. Dito e feito. Não deu um minuto, entrou um sócio e abriu a boca, xingou e deu quase briga entre os dois", explicou ela.
Tainara relatou que a música continuou apesar da discussão, mas ela baixou o volume logo em seguida na tentativa de apaziguar a situação. Entretanto, o homem responsável pela música fora de horário teria começado a provocá-la depois.
"Tiveram queixas de outras pessoas, pedindo para retirá-los, mas eu não podia. Foi então que, quando eu estava distraída, olhando para o celular e sentada em um puf, esse homem veio para cima falando: ‘Você é chatinha, uma b*sta, vai se f*der’. Eu levantei para dizer que não aceitaria aquele tipo de tratamento e ele foi saindo. Os amigos dele, incluindo mulheres, defenderam. Fui chamar o segurança e comecei a gravar", comentou.
Ameaças após discussão
A atriz ainda disse que foi ameaçada de perder o emprego e ainda ouviu xingamentos de duas mulheres que estavam na companhia do homem. Um copo foi quebrado por ele do lado de fora do estabelecimento.
Tainara explicou que se sentiu desrespeitada diante da situação. "Fiquei com medo porque ele estava muito agressivo. Me senti hostilizada, menosprezada, humilhada, ultrajada, principalmente porque estava trabalhando. Me senti pequena, completamente desrespeitada, como se eu fosse nada, um lixo", reforçou.
O episódio rendeu uma queixa de tentativa de lesão corporal e injúria na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), no Centro do Rio de Janeiro. Durante a entrevista, ela ainda revelou que pretende procurar um advogado para abrir um processo criminal contra o agressor.