A ex-BBB 15, Angélica, foi a segunda eliminada de "No Limite", em programa exibido na noite desta terça-feira (18). Ela foi a mais votada pelo próprio grupo, a equipe Calango, e deixou a disputa por R$ 500 mil na fictícia Praia Brava, no litoral do Ceará.
A primeira votação teve empate entre Angélica e Gleici, ambas com três votos. Os outros participantes tiveram de votar novamente, com Angélica sendo a escolhida para a eliminação.
Prova da Imunidade
O time Carcará venceu a Prova da Imunidade pela segunda vez seguida e se livrou da eliminação. Eles também ganharam um box de alimentos extra e um cooler de cerveja para comemorar a vitória.
O grupo Calango começou uma vantagem, mas no meio da prova acabou perdendo fôlego e foi ultrapassado pelo time adversário, indo, assim, direto para o Portal da Eliminação pela segunda vez.
Dois integrantes de cada equipe ficaram amarrados em uma corda-guia e tinham de ser atravessados pelo resto das pessoas por um caminho com obstáculos, enquanto a corda era desenrolada.
Ao final, as participantes amarradas tiveram de se soltar completamente e derrubar duas caixas com pesos, para depois acertá-los em alvos de madeira.
Prova dos Privilégios
A tribo Carcará venceu a Prova dos Privilégios e ganhou uma caixa de suprimentos com café, leite, carne, feijão, grão-de-bico e lenços umedecidos.
O jogo foi realizado em quatro etapas e envolveu carregamento de madeiras, montagem de pontes e terminou com um quebra-cabeça sendo montado. A equipe Carcará ficou na frente em boa parte da prova e venceu a dinâmica.
Perrengues
A edição mostrou uma noite de perrengues nos acampamentos dos participantes. Pelo segundo dia seguido, eles enfrentaram uma noite de forte chuva com vento forte e raios. A maioria dos competidores passou a noite em claro.
“Acho que eu nunca tive uma noite tão longa e tão ruim assim na minha vida”, definiu Carol Peixinho, ex-BBB 19. Íris Stefanelli comentou que pensou em desistir do reality show.
Durante a madrugada, a produção enviou ajuda para as equipes com casacos impermeáveis e cobertores aquecidos.
Desentendimento entre Íris e Ariadna
Ainda durante o segundo episódio, depois a tribo Calango ter vencido a Prova do Privilégio, os participantes da equipe contaram suas histórias de vida, e uma conversa entre Íris e Ariadna foi tema de debate:
“Ontem a Ariadna foi contar um pouco da vida dela, que foi muito difícil, de doer o coração. Hoje, na discussão sobre prostituição, eu disse que tem que se tentar um caminho para a vida menos arriscado”, disse Íris.
Logo após, ela falou sobre a importância de estudar e prestar concurso, até que é interrompida por Ariadna: “Amiga, não julga. Isso é um julgamento”, afirmou.
Fora da realidade
Ariadna contou que considera Íris uma pessoa incrível, mas que vive um pouco fora da realidade. Ela pontua que o fato de a loira ter tido mais privilégios talvez faça com que ela viva em um "mundo de fadas". "Infelizmente, essa não é a minha realidade", destaca a esteticista, que acrescenta:
“Eu colocava currículo daqui, dali. Não tinha segundo grau completo. Não arrumava nada. Você acha que eu fui para onde, para não ser posta para fora de casa? Lá para a esquina de onde eu morava. Eu tive opção? Não tive”.
Na sequência, Íris rebateu: “Você teve opção, sim”. E Ariadna responde: “Não tive. Quando me olhavam com nome de homem e cara de mulher, eu não tive. Você não pode falar uma coisa quando não está dentro da realidade”.
Íris falou, na ocasião, que trabalhou passando roupa e servindo em bares. Ariadna respondeu: “Amiga, você é uma mulher branca, loira e dos olhos verdes”.
Desafios de ser mulher trans
“Só o fato de ser uma mulher trans, já me tira todos os privilégios. Eu acho muito chato ter quer ficar debatendo isso. Ficou chato e eu preferi sair de perto. Eu gosto dela e ela tem muito o que aprender ainda sobre isso”, explicou Ariadna.
Posicionamento de outros participantes
Elana conversou com Íris e argumentou que há pessoas que não tiveram oportunidades como elas tiveram. "Ela (Ariadna) não tinha outra justificativa para seguir a vida. Era o que ela tinha”.
Zulu concluiu: “Experiências e histórias a gente tem que ficar calado. Não dá para mudar, nada se muda”.