Na UTI, Mingau, do Ultraje a Rigor, dá beijos na filha três meses após ter sido baleado na cabeça

A filha do músico diz que a meta é levá-lo para uma clínica de reabilitação, mas o músico ainda está tratando com antibióticos uma infecção pulmonar

Em recuperação, há três meses, Rinaldo Oliveira Amaral, o "Mingau", baixista da banda Ultraje a Rigor baleado na cabeça em Paraty (RJ), tem conseguido realizar pequenos movimentos com as mãos e expressões. As conquistas são comemoradas pela família e sábado (2), a filha do músico Isabella Aglio gravou seu pai dando beijos nela.

O músico se recupera dos ferimentos graves na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de São Paulo. Ele foi baleado na noite do dia 2 de setembro, quando estava com um amigo passando em um carro perto da Praça do Ovo e foi alvo de disparos efetuados por criminosos armados.

No vídeo registrado no hospital pela filha, o baixista dá o primeiro beijo e ela reage: "Não acredito". Pede outro beijo, e ele dá. "Eu te amo, eu te amo. Vou chorar", e começa a chorar, e se explica: "Estou chorando de felicidade".

Veja vídeo:

A filha do músico diz que a meta é que o pai seja levado a uma clínica de reabilitação, mas informa que ele segue em tratamento com antibióticos para combater uma infecção pulmonar.

"Somente daqui a algumas semanas poderemos deixar o hospital. Apesar da infecção, ele não deixa de nos surpreender a cada dia. É o olhar que diz muito, a risada que mostra que está aqui e até o esforço para tentar levantar da cama", disse a filha.

Nesta semana, Isabella já havia registrado o pai mexendo um dos dedos sob o estímulo da família e fez um sinal de "positivo". Foi a primeira vez que ela compartilhou uma imagem do rosto do pai após o crime.

Ocorrência

Em depoimento à Polícia Civil, o amigo, que estava no veículo com Mingau, informou que ele e o músico haviam sacado dinheiro no banco e estavam indo fazer um lanche quando sofreram o ataque. 

Dos cinco suspeitos de envolvimento na tentativa de homicídio, a polícia prendeu quatro. O último preso foi um rapaz de 29 anos detido em uma na Zona Rural de Taubaté, no interior de São Paulo.