Exposição 'Territórios' é aberta ao público no Espaço Cultural Arandu, em Caucaia

Apresentada pelo Instituto Myra Eliane, mostra destaca o trabalho do fotógrafo e cineasta Walter Carvalho

O Instituto Myra Eliane abrirá ao público a exposição "Territórios", do fotógrafo e cineasta Walter Carvalho, no Espaço Cultural Arandu, em Caucaia. A mostra terá visitação gratuita a partir de segunda (4) até o dia 29 de novembro, das 7h30 às 16h30.

A chegada de "Territórios" ao Espaço Cultural Arandu é realizada em parceria com o Museu da Fotografia Fortaleza. Essa colaboração, então, tem o compromisso de oferecer um espaço para o diálogo artístico, fortalecendo a presença da arte em áreas periféricas e promovendo acesso e inclusão cultural.

"A exposição vai além de uma simples oportunidade de levar arte para Caucaia; é uma ponte que conecta a comunidade a novas perspectivas culturais. O Instituto Myra Eliane tem o compromisso de promover o acesso à cultura e acreditamos que espaços como esse podem transformar vidas e fortalecer o diálogo entre a arte e a sociedade", destaca Igor Queiroz Barroso, presidente do Instituto Myra Eliane.

Já para Silvio Frota, diretor do Museu da Fotografia Fortaleza, a parceria entre as instituições é importante na troca para a difusão da cultura. 

"Proporcionar a itinerância das nossas ações é, sem dúvida, nossa maior missão. Isso só tem sido possível graças às parcerias que se somam ao nosso trabalho. A realização da exposição ‘Territórios’ no Espaço Cultural Arandu concretiza uma rica troca de experiências, impactando significativamente a comunidade e reafirmando nosso compromisso com a difusão cultural no estado", pontua.

O Instituto Myra Eliane é uma instituição sem fins lucrativos com foco na promoção da educação e cultura, enquanto o Espaço Cultural Arandu é a única estrutura cultural de grande porte dedicada a exposições na região.

Exposição aberta

A exposição "Territórios" reúne 27 fotografias, com curadoria de Eder Chiodetto. As obras revelam o olhar de Walter Carvalho sobre o cotidiano, propondo uma narrativa visual que explora a fragmentação, o movimento e a teatralidade da vida.

Os registros variam entre alegorias de carnaval, esculturas e cenas urbanas, com criações do fotógrafo que estimulam o espectador a construir novas interpretações a partir das formas e imagens apresentadas.

Um dos aspectos marcantes é o trabalho de fragmentação e a reconstrução de corpos e objetos, além de fotografias que evocam a sensação de fluidez entre o estático e o dinâmico.