A cidade de Teresina, capital do Piauí, atingiu 100% de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia intensiva (UTIs) nesta terça-feira (9). Até as 12h desta terça, seis pacientes estavam na fila de espera por leitos no município, segundo Gilverto Albuquerque, presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS). As informações são do portal G1.
"A demanda está maior que a nossa condição de abrir mais leitos. Agora a população tem que fazer um esforço maior, porque as redes pública e privada estão saturadas, não tem mais alternativa, agora é isolamento social, máscara, álcool em gel e sabão", advertiu Gilberto Albuquerque.
A atual situação no sistema de saúde, conforme o presidente da FMS, tinha sido prevista no início de janeiro. Houve aumento de casos na segunda quinzena de fevereiro e já durante o mês de março. Às 20h da segunda-feira (8), a fila de espera por vagas em UTIs chegou a ter 17 pacientes com Covid-19 em estado grave. No período, 21 pessoas estavam ao aguardo de leitos de enfermaria.
"A rede privada de Teresina está saturada. Nós temos seis pacientes portadores de plano de saúde, mas que não encontraram vaga na rede e estão no hospital público. Já chegamos a ter 14 pacientes nessa situação", disse.
A FMS montou, em cada Unidade de Pronto Atendimento (UPA), cerca de dez leitos com todos os equipamentos de alta complexidade — uma ação para diminuir o sofrimento de pacientes que aguardam vaga em UTIs. De acordo com Gilberto Albuquerque, isso garante que os pacientes sejam bem assistidos.
Além disso, a FMS anunciou a abertura de mais cinco leitos no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e a readequação do Hospital do Dirceu, a qual será reestruturada totalmente em unidade de saúde Covid.