São Paulo antecipa início do recesso escolar de julho para esta segunda-feira (15)

As escolas particulares poderão decretar recesso ou continuar as aulas na forma remota

Escrito por Estadão Conteúdo ,
fundo vazio da sala de aula
Legenda: A decisão do governo Estadual foi acompanhada pela Prefeitura de São Paulo
Foto: Shutterstock

A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo antecipou o início do recesso escolar de julho para esta segunda-feira (15). A decisão foi anunciada após o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Geraldo Francisco Pinheiro Franco, suspender, no sábado (13), as liminares que proibiam a convocação de professores e funcionários para trabalharem nas escolas em aulas presenciais durante as fases laranja e vermelha do Plano SP.

A resolução do tribunal abriu caminho para a volta das aulas presenciais ao fim da fase emergencial de enfrentamento da pandemia, prevista até o dia 30.

"O importante agora é que nós façamos a contribuição, reduzindo a circulação de pessoas, melhorando as condições para o retorno das aulas presenciais, após o período de recesso. Essa decisão é importante para quando pudermos retomar as aulas presenciais", destacou na ocasião o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares.

A decisão do governo Estadual foi acompanhada pela Prefeitura de São Paulo.

As escolas particulares poderão ou decretar recesso ou continuar as aulas na forma remota. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

'Risco de contaminação menor'

Em sua argumentação, o presidente do TJ-SP, Geraldo Francisco Pinheiro Franco, apontou que a escola, quando cumpre os protocolos recomendados, é um ambiente seguro mesmo em meio à pandemia. "O risco de contaminação no ambiente escolar, desde que respeitadas as recomendações sanitárias, pode ser menor em relação a outros ambientes, desprovidos de suficiente proteção", escreveu.

Na terça-feira (9), a juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9.ª Vara da Fazenda Pública da Capital, proibiu a convocação de professores e funcionários alegando que a realização das atividades presenciais seria um "atentado contra a vida e a saúde de todos".

Dois dias depois, a juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13.ª Vara da Fazenda Pública, determinou a suspensão das aulas presenciais durante as fases laranja e vermelha.

Também na quinta-feira (11), o governador João Doria (PSDB) anunciou uma fase emergencial de enfrentamento à pandemia, mais restritiva que a vermelha. As medidas se estendem até o dia 30 para frear o aumento de novos casos, internações e mortes pelo coronavírus e conter a sobrecarga em hospitais.

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