Marquinho Catiri, chefe de milícia no Rio de Janeiro, é morto em troca de tiros

O homem teria sido morto ao deixar uma casa nas redondezas de onde havia instalado uma academia de ginástica

Escrito por Redação ,
Legenda: A polícia levou Marquinho Catiri ferido a hospital, onde já chegou sem vida.
Foto: Reprodução

Marco Antônio Figueiredo Martins, conhecido como' Marquinho Catiri', foi morto na manhã deste sábado (19) em uma troca de tiros por suposta disputa de território na comunidade da Guarda, no Rio de Janeiro. O homem é suspeito de chefiar uma milícia.

A morte dele foi confirmada no Hospital Municipal Salgado Filho para onde ele foi levado por policiais militares que teriam sido acionados para verificar relatos de tiros na localidade. Os agentes o encontraram ferido e levaram-no à unidade prontamente, mas Marquinho já chegou ao local em óbito. Seu corpo será encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML).

O homem teria sido morto ao deixar uma casa nas redondezes de onde havia instalado uma academia de ginástica. Investigações até aqui apontam que seis homens fizeram uma emboscada quando ele saiu do local.

Catiri foi preso em outubro de 2018 em uma academia de um shopping na região. Pesavam contra ele os crimes de lavagem de capitais. Contudo, ele foi solto no mesmo mês por um habeas corpus.

Ação da milícia

A milícia até então chefiada por 'Marquinho do Ouro', como também é conhecido, atua, sobretudo, nos bairros de Bangu e Padre Miguel, mas também expandiu-se para locais como Engenho de Dentro e Del Castilho, onde fica a comunidade onde ele morreu.

O grupo paramilitar comandava o transporte de vans e a segurança de pequenos comerciantes e empresas como fonte de renda. Além disso, distribuía clandestinamente TV a cabo e comercializava de forma irregular em vários locais onde atua.

Há a suspeita, ainda, de que Catiri tratava de negócios com Bernardo Bello, preso em janeiro deste ano em Bogotá, na Colômbia, mas libertado em maio após um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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