Brasil recebe primeira remessa de vacinas da Covax Facility com mais de 1 milhão de doses

O imunizante está previsto para chegar ao País às 18h deste domingo (21)

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Vacina Covid-19
Legenda: O acordo do Brasil com o consórcio Covax Facility prevê a entrega de 42 milhões de doses
Foto: Natalia Kolesnikova/AFP

O Brasil irá receber, neste domingo (21), a primeira remessa de vacinas adquiridas por meio do consórcio global Covax Facility. Segundo o Ministério da Saúde, a chegada está prevista para às 18h, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Neste primeiro lote, são 1.022.400 milhão de doses do imunizante AstraZeneca/Oxford, com fabricação na Coreia do Sul. Mais 1,9 milhão de doses devem chegar ao País até o fim deste mês.

A Covax Facility é uma aliança global que conta com 191 países. Trata-se de uma iniciativa liderada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O acordo do Brasil com o consórcio prevê 42 milhões de doses.

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Ainda segundo o Ministério da Saúde, o cronograma inicial, sujeito a alterações, prevê 2,9 milhões de doses em março e outras 6,1 milhões até maio.

Diretriz

Criticado pela demora no ritmo de vacinação contra a covid-19 no País, o governo federal emitiu no sábado, 20, nova diretriz para priorizar a aplicação das primeiras doses à população, sem guardar a segunda dose necessária para complementar a imunização. Até agora, a orientação era reservar metade das vacinas para aplicação das segundas doses dentro do período recomendado.

A nova orientação foi feita em um informe técnico do Ministério da Saúde no qual a pasta anunciou a distribuição de mais 3,99 milhões de vacinas da Sinovac/Instituto Butantan e mais 1 milhão da AstraZeneca/Fiocruz entre os 26 Estados e o Distrito Federal. Todas essas vacinas serão aplicadas como primeiras doses.

Essa mudança diz respeito à Coronavac, cuja segunda dose deve ser aplicada em até quatro semanas para completar o esquema vacinal. As vacinas da Oxford/Astrazeneca, por sua vez, já vinham sendo aplicadas sem reserva, devido ao intervalo possível de até quatro meses entre a primeira e a segunda doses.

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