Sobe para quatro o número de torres de energia derrubadas no Brasil, informa Aneel

O Ministério de Minas e Energia (MME) acompanha os casos

Subiu para quatro o número de torres de transmissão de energia derrubadas desde 8 de janeiro, dia dos ataques terroristas em Brasília, segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atualizadas nesta segunda-feira (16). A ocorrência mais recente foi no município de Vilhena, em Rondônia, no sábado (14), às 18h43. 

Há suspeita de vandalismo contra os equipamentos, conforme o Gabinete de Acompanhamento da Situação do Sistema Elétrico Brasileiro, criado na semana passada para monitorar as ocorrências. 

O fornecimento de energia não chegou a ser interrompido. No entanto, o Ministério de Minas e Energia (MME) acompanha os casos para garantir a segurança o fornecimento no País. 

As outras três torres foram derrubadas na madrugada do dia 9 de janeiro, no Paraná e em Rondônia. O caso mais grave teria sido na usina de Itaipu, onde uma torre de transmissão que compõe o sistema responsável por escoar a energia gerada para o restante do Brasil foi tombada por um trator e cabos de apoio foram cortados. 

Reunião com ministérios

Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, se reuniu nesta segunda-feira com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, para discutir ações de combate aos atos de vandalismo a torres de transmissão de energia registrados nos últimos dias.

Entre as ações em análise, segundo a pasta, está a participação de forma integrada de agentes de segurança estadual e federal, com o reforço do patrulhamento em áreas estratégicas e o reforço do monitoramento das linhas de transmissão com o uso de novas tecnologias, como câmeras e drones.

Em nota, o MME informou que a iniciativa da reunião partiu da pasta, com objetivo de evitar novos casos e assegurar o suprimento energético no país.

Uma nova reunião sobre o tema está prevista para ser realizada nesta terça-feira (17), com representantes do setor elétrico da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate), da Aneel e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para a determinação de medidas.