Seis vítimas seguem internadas após ataque em escola de Aracruz; duas são crianças

Cinco das vítimas hospitalizadas ainda estão em estado grave, segundo comunicado da Secretaria da Saúde do Espírito Santo

Seis vítimas do ataque a escolas em Aracruz, no Espírito Santo, continuam hospitalizadas neste sábado (27). Dentre elas, cinco estão em estado grave, incluindo duas crianças. As informações são da Secretaria de Saúde do Estado, de acordo com o G1. 

O ataque a tiros ocorreu na manhã desta sexta-feira (25) em duas escolas de Aracruz, no norte do Espírito Santo. Três pessoas foram morta e 13 ficaram feridas. As investigações apontam que o autor do atentado foi um adolescente de 16 anos que estudo em uma das escolas. Ele foi apreendido ainda na tarde de sexta. 

Entre os que seguem internados, três professoras - de 52, 45 e 38 anos - passaram por cirurgias e seguem na UTI em estado grave. Uma quarta mulher, de 58 anos, apresentava perfuração na perna e, após passar por cirurgia, o estado de saúde segue estável. 

Duas crianças feridas estão em estado gravíssimo, também informou o comunicado da Secretaria de Saúde. Um menino de 11 anos teve perfurações no abdômen e uma menina de 14 anos teve perfurações na cabeça. Ambos foram levados para o centro cirúrgico e estavam na UTI em estado grave.

Segundo o último boletim, as demais vítimas foram atendidas e liberadas. As identidades não foram divulgadas. 

Atentado no Espírito Santo

Duas escolas em Aracruz, no Espírito Santo, foram alvos de ataques na manhã de sexta-feira (25). Em um dos colégios, um adolescente de 16 anos armado, usando roupas camufladas, invadiu o local, efetuou diversos disparos e fugiu.   

A Secretaria da Segurança Pública e a prefeitura de Aracruz informaram à Folha Vitória que o crime aconteceu por volta de 10 horas em uma escola da rede estadual, Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti, e no Centro Educacional Praia de Coqueiral, da rede particular. Os disparos atingiram alunos e professores. 

O adolescente suspeito do atentado foi encontrado e apreendido por policiais militares no início da tarde. Trata-se de um filho de policial militar que usou as armas do pai para disparar contra as vítimas.

Ele era estudante do turno vespertino da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti, uma das unidades de ensino atacadas.