Nesta segunda-feira (14), foi aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) um parecer que define mudanças no modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2024. A previsão é que, em três anos, as alterações sugeridas serão adequadas ao exame ao Novo Ensino Médio.
Segundo o novo documento, a prova terá questões discursivas e de múltipla escolha, distribuídas da seguinte forma:
- 1ª etapa: redação + perguntas de formação geral (sem divisão por disciplina, cobrando habilidades mais interpretativas do que conteudistas);
- 2ª etapa: perguntas focadas na área de conhecimento escolhida pelo estudante (ciências humanas, ciências da natureza, linguagens ou matemática), também sem enfoque conteudista, segundo habilidades e competências desenvolvidas.
Segundo o portal G1, a alteração acontece porque, com a reforma do ensino médio que passou a vigorar em 2022, escolas públicas e particulares terão de reservar, em média, 40% da carga horária para aulas de aprofundamento em áreas de conhecimento escolhidas pelos alunos.
O objetivo é que o novo Enem esteja adaptado a um modelo de ensino que se adapte às necessidades específicas dos estudantes.
Mudanças
No momento atual da discussão sobre o novo Enem, a prova ficaria da seguinte forma:
- 1ª etapa: seria similar ao formato antigo do Enem, de antes de 2009, quando as questões eram mais interpretativas e interdisciplinares. Todos os candidatos fazem a mesma prova, que também traz uma proposta de redação.
- 2ª etapa: essa parte seria mais "específica". Os alunos não precisariam mais responder a questões de todas as áreas de conhecimento. Seriam perguntas relacionadas à área de conhecimento que ele escolher (ciências humanas, ciências da natureza, matemática ou linguagens), levando em conta habilidades gerais desenvolvidas ao longo do ensino médio.
Entretanto, ainda não está decidido se cada candidato terá a opção de fazer mais de uma prova na segunda etapa do novo Enem ou se terá de escolher apenas uma.