A adoção do horário de verão foi descartada, em 2023, pelo Ministério de Minas e Energia. A informação foi confirmada pelo ministro Alexandre Silveira (PSD) nesta quarta-feira (27) em entrevista coletiva.
“Por enquanto, não tem sinais nenhum nesse sentido. Nós estamos com nossos reservatórios no melhor momento dos últimos 10 anos”, disse o ministro, segundo o portal g1. Ele ressaltou que o horário de verão só será implementado neste ano com “evidências de necessidade”.
A avaliação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é que os níveis de Energia Armazenada nos reservatórios devem se manter acima de 70% em setembro nas regiões Sul, Norte, Sudeste e Centro-Oeste, indicando estabilidade.
O órgão aponta ainda que o período tipicamente seco está próximo do seu encerramento. O horário de verão costumava ocorrer entre outubro e fevereiro, para aproveitar o período de luz solar.
O objetivo era reduzir o consumo de energia elétrica durante o horário de pico, que costumava ser em torno das 18h, e trazer economia de energia com maior utilização da iluminação natural.
Fim do horário de verão
O adiantamento do horário em 1h em algumas regiões do País foi extinto em 2019. O argumento foi a mudança de hábitos do consumidor e o avanço da tecnologia. A mudança temporária atingia os estados do Centro-Oeste e Suldeste.
Em novembro de 2022, logo após ser eleito, o presidente Lula chegou a fazer uma enquete sobre um possível retorno do horário de verão. O levantamento foi positivo, com 66,2% dos votos "sim", enquanto 33,8% votaram "não".