O repórter Gabriel Luiz, de 29 anos, percebeu estar sendo seguido antes de ser esfaqueado no último dia 14 de abril, no Distrito Federal. O jovem relatou à Polícia Civil, nessa segunda-feira (25), que pensou que os suspeitos queriam matá-lo e suplicou para eles pararem. As informações são do portal Metrópoles.
“O Gabriel narrou que, pela quantidade de facadas que recebeu, ele disse que achava que queriam matá-lo. Ele recorda que estava com amigos no (bar) Potiguar (no Sudoeste). Não percebeu nada de estranho, ninguém seguindo. Quando ele estava chegando à residência, foi perseguido. Tenta apressar o passo, mas acaba sendo alcançado”, detalhou o delegado 3ª Delegacia de Polícia, Petter Ranquetat.
Em depoimento prestado nessa segunda-feira, no hospital em que está internado, no Lago Sul, o jornalista relatou ao titular como foi a abordagem.
“Os dois elementos aproximaram-se e teriam mencionado: ‘acabou’ ou ‘perdeu’. E começaram as agressões com faca. Ele gritou: ‘Levem tudo’, ‘Parem, por favor’. Ouviu um vizinho, que gritou da janela dizendo que estava filmando”, contou o delegado.
O jornalista foi atacado por dois suspeitos com, pelo menos, dez golpes a faca em um estacionamento próximo à própria casa, no Sudoeste, no Distrito Federal. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e foi levado a um hospital, onde passou por cirurgia e chegou a ser internado em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas foi transferido para um leito comum na última terça-feira (19).
VÍDEO MOSTRA ATAQUE
Imagens captadas pelas câmeras de segurança próximas ao local do ataque mostraram o comunicador sendo seguido por dois homens. Após o ferir, os suspeitos fogem. Dois indivíduos foram detidos menos de 24 horas após o crime. Segundo a Polícia, o caso se trata de uma tentativa de latrocínio.
Aos investigadores, José Felipe Leite Tunholi, de 19 anos, e o suposto cúmplice, um adolescente de 17 anos, disseram que viram Gabriel como uma potencial vítima e decidiram assaltá-lo.
O porteiro do prédio do jornalista o viu se aproximar. Inicialmente, pensou se tratar de uma pessoa em situação de rua, mas depois o reconheceu. O funcionário, então, liberou a entrada. Conforme o relato, Gabriel perdeu muito sangue, mas manteve-se consciente. O jornalista também pediu que o porteiro ligasse para o pai dele.
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