Força-tarefa contra incêndios florestais em São Paulo prende dois suspeitos

O cenário de queimadas levou o governo a decretar situação de emergência por 180 dias em 45 municípios

Ao menos duas pessoas foram presas, neste fim de semana, por suspeitas de envolvimento em incêndios criminosos no interior do São Paulo, desde o início da força-tarefa criada para conter as chamas que assolam a região. As detenções ocorreram nas cidades de São José do Rio Preto e Batatais, entre sábado (24) e domingo (25). Os dois municípios são alguns dos mais afetados com o aumento das queimadas.

As informações foram confirmadas pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e divulgadas pelo g1. O cenário levou o governo a decretar situação de emergência por 180 dias em 45 municípios e a criar um gabinete de crise para gerenciar as ações de combate.

Segundo o monitoramento do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil, 21 cidades enfrentam focos de incêndio, enquanto 46 municípios, ao todo, vivem em alerta máxima para queimadas.

Operação SP Sem Fogo

Segundo Tarcísio, a força-tarefa conta com mais de 7 mil profissionais, incluindo voluntários, além de aeronaves, helicópteros, drones e veículos especializados. As Forças Armadas também reforçam as ações, com a inclusão de um avião KC-390 da FAB para atuar no combate ao fogo. 

A operação SP Sem Fogo também instalou um posto avançado em Ribeirão Preto, que funcionará de forma integrada com o gabinete de crise montado no CGE da Defesa Civil.

As ações são coordenadas por técnicos da Defesa Civil do Estado e das secretarias da Segurança Pública; Agricultura e Abastecimento; e Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística. A rápida propagação das chamas, impulsionada por rajadas de vento, tem aumentado o risco de grandes áreas de vegetação serem devastadas.