Elize Matsunaga foi indiciada pela Polícia Civil de Sorocaba, no interior de São Paulo, por uso de documento falso. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo.
Ela foi encaminhada para uma delegacia nesta segunda-feira (27) e prestou depoimento, acompanhada de advogado. Os policiais apreenderam um notebook e um celular com ela.
A Secretaria de Segurança de São Paulo (SSP) afirmou ao jornal que, durante operação da Polícia Civil, agentes identificaram o uso de antecedentes criminais falsificados. O delegado Acácio Leite disse em entrevista que Elize estava "muito nervosa" durante a abordagem.
Não foi informado se o documento estava no nome de Elize ou de outra pessoa. A irregularidade foi confirmada por meio de perícia, segundo a secretaria.
Elize está em liberdade condicional
Elize foi condenada por matar esquartejar o marido, Marcos Kitano Matsunaga. Com pena de16 anos e 3 meses, ela está em liberdade condicional desde maio de 2022, após cumprir regime fechado no presídio de Tremembé (SP) por 10 anos.
Ela teria utilizado o documento falso em busca de emprego em uma empresa de construção civil de Sorocaba.
Após ser Elize ser abordada pela polícia, o advogado dela declarou que ela não foi responsável por forjar documento. Ele ainda solicitou aos policiais que eles provassem a autoria da falsificação.
O titular da SSP, Guilherme Derrite, disse em rede social que foi feita comunicação formal do caso ao Juízo das Execuções Penais, a quem cabe decidir sobre o cumprimento da pena de Elize.