Investigado por estupro, o DNA do dentista Gustavo Najjar é compatível com o encontrado dentro de uma das mulheres que apresentou denúncia contra ele. A confirmação foi feita por meio de exame, informou a Polícia Civil do Distrito Federal neste sábado (23).
Laudo elaborado pelo Instituto Médico Legal (IML) confirmou que uma das vítimas do dentista sofreu lesão corporal compatível com abuso sexual, além de ter sido atestado presença de espermatozóides no material biológico colhido da vítima e em suas roupas.
"O laudo de confronto de material genético realizado pelo IPDNA/PCDF (...) atestou que o material biológico coletado na vítima de estupro possuía DNA idêntico ao do investigado", diz o documento divulgado pela Polícia Civil. As informações são do g1.
A mulher, de 38 anos, seria apenas uma das vítimas de Najjar.
A primeira denúncia contra o dentista foi feita por uma mulher, de 33 anos, que disse ter sido molestada pelo dentista durante de consulta de avaliação para realizar harmonização no rosto — procedimento no qual Najjar é especialista.
Segundo a Polícia Civil, o IML constatou que havia presença que o zíper da calça da mulher tinha sido arrebentado e havia vestígios de violência sexual.
Após a primeira denúncia, outras sete mulheres o acusaram de importunação sexual. Ele foi detido no dia 12 de setembro, onde segue em prisão temporária na Divisão de Controle e Custódia de Presos da Polícia Civil, em Brasília.
Ele foi formalmente indiciado pelo crime de estupro. Caso seja condenado, a punição pode ser de 6 a 10 anos de prisão.