BTS denuncia à Casa Branca racismo contra asiáticos

Músicos de K-pop discutiram crimes de ódio e discriminação a convite do presidente Joe Biden

Escrito por Diário do Nordeste e AFP ,
BTS participa de agenda com o presidente Joe Biden na Casa Branca
Legenda: Artistas foram chamados de "embaixadores da juventude que espalham uma mensagem de esperança em todo o mundo"
Foto: Saul Loeb/AFP

O grupo sul-coreano de K-pop BTS aproveitou uma visita à Casa Branca nessa terça-feira (31), a convite do presidente Joe Biden, para denunciar o racismo contra pessoas de origem asiática nos Estados Unidos.

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O cantor Park Ji-min, mais conhecido como Jimin, disse que o grupo está "devastado pela recente onda de crimes de ódio" contra pessoas de ascendência asiática. 

Suga, outro membro, pediu tolerância. "Não é errado ser diferente. Creio que a igualdade começa quando nos abrimos e aceitamos todas as nossas diferenças", afirmou. 

Conforme a Casa Branca, Biden convidou os sete reis do K-pop para falar "sobre a inclusão e representação" das pessoas asiáticas, crimes racistas e discriminação contra essa comunidade.

Onda de violência 

O racismo e a violência contra asiáticos aumentaram nos Estados Unidos, em uma tendência que muitos atribuem às consequências da pandemia de Covid-19.

Donald Trump, antecessor republicano de Biden, frequentemente chamava o coronavírus de “vírus chinês”, em referência ao país onde o primeiro surto foi detectado em 2019, e zombava da Covid-19 chamando a doença de “kung flu” (gripe kung, num jogo de palavras em inglês).

O incidente mais grave ocorreu nos arredores de Atlanta, onde um homem atirou e matou oito pessoas em um spa. Seis delas eram mulheres asiáticas.

A Casa Branca elogiou os membros do BTS como "embaixadores da juventude que espalham uma mensagem de esperança e positividade em todo o mundo".

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