Ataque a casa de shows na Rússia já soma mais de 130 mortos; suspeitos são presos
Mais de 120 pessoas foram hospitalizadas por ataque a tiros seguido de incêndio
O número de mortos em um ataque a uma casa de shows na Rússia, na noite desta sexta-feira (22), subiu para 133. Mais de 120 pessoas ficaram feridas e estão hospitalizadas, sendo 60 em estado grave, segundo autoridades russas. As operações de buscas por vítimas continuam.
O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque a casa de shows, localizada no subúrbio de Moscou. Através de um comunicado divulgado pelo Telegram, o Estado Islâmico informou "o ataque foi realizado por quatro combatentes, armados com metralhadoras, uma pistola, facas e bombas incendiárias".
O governo da Rússia divulgou que 11 suspeitos do ato criminoso foram presos. Quatro deles teriam admitido participação direta no ataque. O grupo tentou escapar pela fronteira com a Ucrânia, país que está em guerra com a Rússia.
O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, anunciou o cancelamento de "todos os eventos esportivos, culturais" e de caráter público durante o fim de semana.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia atribuiu o episódio a "um ataque terrorista sangrento". "Toda a comunidade internacional deve condenar este crime de ódio!", acrescentou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, no Telegram.
DEZENAS DE MORTES
O ataque a tiros, seguido de incêndio, foi registrado em uma sala de concertos em Moscou, no Crocus City Hall, conforme agências de notícias russas e canais do Telegram.
Segundo um repórter da agência Ria Novosti, pessoas em uniformes táticos invadiram a casa de shows e abriram fogo antes de lançar "uma granada ou uma bomba incendiária, provocando um incêndio".
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O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, lamentou o ataque. "O Reino Unido condena de todas as formas o ataque terrorista mortal ao Crocus City Hall, próximo a Moscou. Nós oferecemos condolência e expressamos nossa profunda simpatia às família de tantas vítimas. Nada pode justificar tamnha violência", afirmou.
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