Os Estados Unidos irão escolher o próximo presidente do país no dia 5 de novembro deste ano. O atual mandatário, Joe Biden, deve concorrer à reeleição pelo Partido Democrata, mas os republicanos já têm feito movimentações internas — as chamadas "prévias" partidárias — para escolher o seu representante na disputa.
O ex-presidente Donald Trump foi quem, nesta semana, em Iowa, venceu as prévias republicanas para representar o partido no pleito. Ele concorre à vaga com outros quatro candidatos: sua ex-embaixadora, Nikki Haley; o governador da Flórida, Ron DeSantis; o ex-investidor e executivo em biotecnologia, Vivek Ramaswamy, e o ex-governador do Arkansas, Asa Hutchinson.
Embora Trump responda a acusações em quatro processos criminais, o ex-presidente norte-americano aproveitou a repercussão dos casos para aumentar sua popularidade e arrecadar fundos, o que o tornou favorito para a corrida eleitoral, com 49% de apoio na última pesquisa Reuters/Ipsos.
No entanto, segundo a CNN, se eleito novamente, Trump já jurou se vingar de seus supostos inimigos e afirmou que seria "ditador por um dia". Além disso, ele tem prometido destruir o serviço público federal, impor políticas de imigração mais severas, eliminar o seguro saúde Obamacare e restringir o comércio com a China.
Prévias do Democratas
Como os republicanos, os democratas também realizam prévias, mas, sem muito em jogo, uma vez que os presidentes em final de mandato que concorrem à reeleição geralmente obtêm a nomeação de seu partido. Nesse sentido, a expectativa é que Joe Biden seja oficialmente nomeado candidato durante a Convenção Nacional Democrata, de 19 a 22 de agosto, em Chicago.
Contudo, nomes mais fracos como o da escritora Marianne Williamson e do parlamentar Dean Phillips também se disponibilizam para a disputa pelo Democratas.