Após uma encosta ceder e soterrar casas em uma província do país Papua-Nova Guiné, na Oceania, o governo local ainda busca definir o número de mortos da tragédia. Os vilarejos atingidos pelo deslizamento de terra na sexta-feira (24) é uma região densamente povoada, com quase 4 mil habitantes, e também tem alto tráfego.
A Organização das Nações Unidas, a partir da Organização Internacional para as Migrações, estima 670 vítimas. Segundo o primeiro-ministro do país, James Marape, ainda que a quantidade de mortos não tenha sido determinada, este deslizamento de terra pode ser o maior que já ocorreu na Papua-Nova Guiné.
“Este ano, experimentamos chuvas prolongadas e extraordinárias na maior parte do nosso país, que causaram inundações e também deslizamentos de terra”, afirmou o líder.
De maneira oficial, o governo registrou três mortes, mas reconhece que o número verdadeiro deve ser de centenas de mortos. Além dos corpos retirados dos escombros, há ainda cinco feridos.
A dificuldade de precisar os números se dá porque a principal via de conexão até a área sofreu impactos com o desastre. A região na qual ocorreu o deslizamento de terra é majoritariamente rural. Pelo menos 60 casas foram soterradas pelos escombros.
Chuvas fortes estão previstas para o território, o que deve dificultar os trabalhos de busca por vítimas e feridos nos próximos dias. Ajuda humanitária para vilarejos da região sofreu atrasos, mas chegou neste fim de semana.
Líderes mundiais, como o presidente dos EUA Joe Biden e a ministra das Relações Exteriores da Austrália Penny Wong, emitiram declarações de ações de apoio ao país.