Fotos de executivos de planos de saúde dos Estados Unidos em cartazes com a palavra “procurado” estão sendo espalhadas em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A ação de manifestantes acontece após o assassinato de Brian Thompson, de 50 anos, diretor-executivo da United Healthcare.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver os rostos de Heather Cianfrocco, CEO da OptumHealth, e Andrew Witty, CEO da UnitedHealth, além do próprio Thompson.
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Conforme divulgado pelo Uol, as mensagens apontam que os gestores são alvos por "negar tratamento médico por lucro corporativo". Além disso, os cartazes ressaltam que "os CEOs de planos de saúde não deveriam se sentir seguros".
“A UnitedHealthcare nega mais pedidos médicos do que qualquer outra companhia de seguro, matando pessoas todos os dias por causa do lucro. Como resultado, Brian Thompson teve seu direito à vida negado. Quem será negado em seguida?”, indica um dos textos.
Por meio de um boletim, a polícia de Nova Iorque informou que os CEOs do ramo da saúde correm um “risco elevado” após o assassinato de Thompson, segundo a ABC News. A corporação anunciou que nomes e salários de vários executivos foram publicados na internet e vários usuários das redes sociais comemoraram a morte do gestor da UnitedHealthcare.
SUSPEITO DO ASSASSINATO ESTÁ PRESO
Luigi Mangione, principal suspeito de assassinar Brian Thompson, CEO da United Healthcare, foi encontrado com um manifesto escrito à mão com queixas contra a indústria americana da saúde, informou a polícia na terça-feira (10), apontando pela primeira vez o possível motivo do crime.
As impressões digitais e os cartuchos de bala encontrados na cena do assassinato de um alto executivo em Nova Iorque na semana passada são compatíveis com as digitais e a arma encontrada com o homem acusado de matá-lo, informou a polícia, segundo a imprensa americana.
Luigi Mangione, de 26 anos, foi acusado de assassinar a tiros, em plena luz do dia, o diretor-executivo da seguradora de saúde United Healthcare, Brian Thompson, em 4 de dezembro. O crime ocorreu em uma rua de Manhattan em frente ao local onde era realizada uma conferência de investidores.
Mangione, um engenheiro oriundo de uma família rica de Baltimore, foi preso na segunda-feira após ser reconhecido em um restaurante McDonald's em Altoona, Pensilvânia. A polícia encontrou uma arma, identidades falsas e documentos relacionados ao assassinato e às suas possíveis motivações.