Câmeras de segurança registraram o momento em que o furacão Milton, considerado um dos mais perigosos dos últimos tempos, tocou o solo da Flórida, nos Estados Unidos. O fenômeno chegou ao estado americano na noite desta quarta-feira (9) e já deixou rastros de destruição como tempestades e inundações.
Além dos desastres naturais, autoridades do País confirmaram as primeiras mortes em decorrência da passagem do furacão. O xerife Keith Pearson, do condado de St. Lucie, na Flórida, confirmou ao canal americano WPTV-TV que houve “diversas fatalidades” no local, sem detalhar o número de mortos.
Contudo, um porta-voz do Corpo de Bombeiros informou à NBC News que pelo menos duas pessoas morreram e diversas foram levadas para os hospitais.
Pearson também informou que de 6 a 12 furacões foram registrados na região e que “mais de 100 casas” foram perdidas ou ficaram danificadas devido à força do fenômeno. Dados mais recentes das autoridades americanas também indicam que mais de 2 milhões de residências e empresas na Flórida estão sem energia.
“Nossa prioridade número um é a segurança”, disse o xerife ao canal de televisão. “Queremos chegar a qualquer um que possa estar preso sob os escombros ou preso nessas situações e levá-los em segurança”, reiterou.
Nesta quinta-feira (10), o furacão - que inicialmente estava na categoria 5, considerada a mais grave - foi rebaixado para a categoria 1. No boletim mais recente divulgado pelo Centro Nacional de Furacões (NHC), o alerta para o fenômeno foi descontinuado para toda a costa oeste da Flórida. Isso inclui as regiões de Martin County e Lake Okeechobee.
Apesar disso, a organização mantém o alerta que o furacão ainda está produzindo “ventos fortes e chuvas intensas” no centro-leste do estado americano.
"Pior tempestade em um século"
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou essa semana que toda a região está sob alerta e a orientação é que a população deixe áreas de risco e busque refúgio. "É uma questão de vida ou morte", disse o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Ele acredita que esta seja "a pior tempestade na Flórida em um século".