Os ataques a Beirute, no Líbano, promovidos por Israel nesta sexta-feira (20) deixaram ao menos 31 pessoas mortas, incluindo 3 crianças e sete mulheres. As informações foram confirmadas em uma coletiva de imprensa do Ministério da Saúde libanês na manhã deste sábado (21), segundo o G1.
Este é o maior ataque ao Líbano desde o início dos confrontos na Faixa de Gaza, segundo fontes do governo libanês. Em resposta, o grupo islamita Hezbollah enviou cerca de 150 mísseis até o Norte de Israel.
Neste sábado (21), o líder supremo do Irã, o ayatollah Ali Khamenei, país aliado e financiador do Hezbollah, afirmou que Israel está cometendo atrocidades contra crianças e não contra combatentes no campo de batalha.
O grupo militar teria perdido cerca de 16 membros nos ataques feitos contra o Líbano, incluindo o líder sênior Ibrahim Aqil e outro comandante de alto escalão, Ahmed Wahbi.
Conflito entre Israel e Líbano cresce
Nesta sexta-feira (20), um outro bombardeio israelense matou o líder do Hezbollah, Ibrahim Aqil. De acordo com a AFP, o militar era procurado pelos Estados Unidos por promover “ataques antiamericanos” em Beirute, em 1983. Ele comandava a força Al Radwan, unidade de elite do Hezbollah.
Também nesta semana, entre terça-feira (17) e quarta-feira (18), 37 pessoas foram mortas após pagers e walkie-talkies usados pelo Hezbollah explodirem. Segundo o Ministério da Saúde libanês à AFP, 3 mil pessoas ficaram feridas no incidente.
O grupo culpa Israel por esses ataques, mas o país ainda não se pronunciou oficialmente. Contudo, logo após o caso, os israelenses anunciaram que estavam transferindo o foco de suas ações militares para o norte do país, perto da fronteira com o sul do Líbano.