Os baianos atingidos pelas chuvas devem ter a reconstrução das casas iniciadas em janeiro de 2022. Nesta quinta-feira (31), em visita técnica nas cidades afetadas pelas precipitações, o governador Rui Costa falou sobre alinhamento com prefeitos e dos custos das intervenções nas áreas de alagamentos.
Ao todo, são 37.035 desabrigados, 54.771 desalojados, 25 mortos e 517 feridos. O número total de atingidos é de 643.068 pessoas.
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“A forma mais rápida de a gente fazer isso é em regime de mutirão. Eu estou provocando positivamente os prefeitos para saber quem vai conseguir começar mais rapidamente o cadastramento desses moradores. Assim que os documentos começarem a chegar, nós vamos fazer o convênio com o município e transferir o recurso para começar a reconstrução das casas”, destacou Rui Costa.
Na tarde de quinta-feira, o governador conheceu os danos causados pelas precipitações nos municípios de Wenceslau Guimarães e Teolândia, no Baixo Sul, na parte da manhã, e Santa Inês, Ubaíra, Jiquiriçá, Mutuípe e Laje, no Vale do Jiquiriçá, no período da tarde.
O chefe do Executivo declarou que os custos da reconstrução das áreas atingidas são altos e também pontuou as primeiras iniciativas.
“Serão necessários cerca de R$ 2 bilhões em investimentos para se reconstruir as estradas estaduais e federais, reconstruir as casas, sem falar no custo social. A expectativa é que o Governo Federal faça a sua parte. Moram 15 milhões de brasileiros na Bahia. Já nos primeiros dias de janeiro, queremos começar a reconstrução das primeiras casas. No extremo-sul, nós já estamos entregando geladeiras, fogões, botijão de gás, tudo o que nos comprometemos a entregar”, explicou Rui Costa.