A alta de casos do metapneumovírus humano (HMPV) na China não é motivo de alarde e está dentro do esperado pelas autoridades, dizem especialistas em saúde pública. Conforme os estudiosos, esse é o fluxo e refluxo típico das temporadas de inverno, quando os vírus respiratórios são mais comuns.
Na última semana, a imprensa internacional divulgou uma alta de casos do vírus no norte da China, o que causou preocupação pelos sintomas parecidos com a Covid-19, e por ser em território chinês, onde começou a pandemia em 2020. Nas redes sociais, viralizaram vídeos de hospitais lotados.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, disse que há várias doenças respiratórias se espalhando nesta temporada, mas que elas estão em menor escala no comparativo com o ano passado. As informações são do jornal The Washington Post.
Autoridades em saúde nos Estados Unidos também corroboraram as declarações e avaliaram que não há situações fora do comum neste momento.
“Há essa tendência, no pós-Covid, de tratar qualquer coisa relacionada a doenças infecciosas como uma emergência, mesmo quando não é”, ponderou o médico especializado em doenças infecciosas e pesquisador sênior do Centro de Segurança em Saúde da Universidade Johns Hopkins, Amesh Adalja.
O que é o HMPV e quais os sintomas?
O HMPV é um vírus que causa doenças respiratórias como rinite, sinusite, pneumonia e bronquite, e é similar à gripe. Ele foi descoberto pela primeira vez em 2001, conforme artigos científicos.
Os sintomas mais comuns são:
- Tosse
- Febre
- Dor de garganta
- Falta de ar
- Nariz entupido ou escorrendo
A doença é transmitida em contato direto com alguém infectado ou pelo contato com superfícies contaminadas. O metapneumovírus é mais comum em crianças e pessoas idosas.
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