A Justiça decidiu afastar das funções profissionais o médico suspeito praticar violência sexual contra um paciente da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Baturité, interior do Ceará, na sexta-feira (14). O suspeito chegou a ser preso em flagrante na ocasião, mas, no domingo (16), uma ordem judicial determinou a liberação da prisão, mediante pagamento de fiança de R$ 3,1 mil, o equivalente a três salários mínimos.
"A prisão preventiva revela-se desnecessária, uma vez que o crime foi praticado no contexto do exercício de sua profissão, sendo que o afastamento da função revela-se como mecanismo hábil a resguardar a efetividade do processo, assim como inibir a reiteração criminosa", colocou a juíza Verônica Margarida Costa de Moraes, titular da 2ª Vara de Baturité, que presidiu a audiência de custódia neste domingo (16).
O caso aconteceu quando um paciente procurou a UPA com sintomas de amigdalite e pressão arterial alta. Durante a consulta, o médico teria tocado nas partes íntimas do atendido. Logo em seguida, a vítima saiu do consultório e contou à esposa. A polícia foi chamada, e os envolvidos foram conduzidos à Delegacia Municipal, onde o médico foi preso em flagrante.