Os alunos das escolas de ensino fundamental Pedro da Costa Gomes, no distrito de Foveira, e Raimundo Lopes Braveza, em 6 Carnaúba, ambos localizados no Município de Ocara, região Norte do Estado, não puderam ir à aula nesta segunda-feira (1). O motivo é que o caminho que liga estas comunidades até as escolas está com um buraco que ocupa mais da metade da estrada de terra.
Ao tentar realizar o percurso que os lavariam às aulas, o ônibus atolou e as crianças retornaram para suas casas. “A comunidade se reuniu e paramos as aulas. Está um perigo horrível. A gente não deixa mais os ônibus passarem porque estava arriscando a vida de um monte de crianças. Nós nos reunimos e pedimos para parar porque não tem condições de as crianças irem”, revela uma das mães da comunidade, que não quis se identificar.
Alunos do distrito de Foveira e Carnaúba, em Ocara, no Norte do Estado, não puderam ir à aula nesta segunda-feira (1) porque o caminho que liga as comunidades até as escolas está com um buraco que ocupa mais da metade da estrada de terra. Veja mais em: https://t.co/zHJri9sjfj pic.twitter.com/wH9tYC4obi
— Diário do Nordeste (@diarioonline) 2 de abril de 2019
Paradas
Desde a semana passada as aulas nas duas escolas citadas estão suspensas. Segundo a secretária de Educação do Município, Raquel Lopes, a suspensão será estendida para ao longo desta semana. As demais escolas, 17 no total, continuam com as aulas normais.
“Devido a essa instabilidade das estradas, que está gerando insegurança nas mães, nós precisamos zelar pela segurança dessas crianças. Visando tudo isso fizemos uma reunião com todos os professores e suspendemos as aulas durante uma semana. Já foi estruturado um plano de recuperação das aulas, que serão repostas aos sábados”, explica a secretária de educação.
Sobre o conserto das estradas, Márcio Moreira, secretário de Infraestrutura de Ocara, adverte que a gestão está atento à situação. “Estamos revisando nossas máquinas e demandamos um pessoal para olhar o local. Lá está muito molhado e não tem como a gente fazer o conserto. Não há condições de fazer a manutenção da estrada por causa das chuvas. Estamos esperando o tempo estiar para começarmos reformas paliativas”, concluiu.