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Candidato do PSTU, Zé Batista quer reforçar campanha digital e focar em proposta de taxar bilionário

Ao Diário do Nordeste, postulante falou da estratégia de campanha nos momentos finais da corrida eleitoral para o 1º turno

Escrito por Luana Barros, Alessandra Castro, Bruno Leite , politica@svm.com.br
Zé Batista na Praça José de Alencar
Legenda: Agenda desta sexta-feira (20) aconteceu na Praça José de Alencar, no Centro.
Foto: Thiago Gadelha

Nas últimas semanas de campanha para o primeiro turno da disputa pela Prefeitura de Fortaleza, o candidato do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), Zé Batista, realizou uma agenda na Praça José de Alencar, no Centro, na manhã desta sexta-feira (20). Ao Diário do Nordeste, o postulante detalhou que, além das ações nas ruas, sua campanha utilizará como estratégia o reforço da presença nas redes sociais e disse que sua principal proposta é a taxação de grandes fortunas.

“Vamos manter aumentando a ofensiva em relação aos locais de trabalho, na divulgação do nosso programa e das nossas propostas através das panfletagem, nas visitas às praças, feiras, escolas e periferia. Mas também vamos apostar nas redes sociais, que é um campo que, infelizmente, privilegia aqueles que têm muito dinheiro para gastar nas eleições”, falou o candidato.

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Segundo Zé Batista, as atividades de campanha em locais públicos têm sido um contraponto para a falta de tempo de rádio e televisão — a legenda que ele faz parte não atingiu a chamada cláusula de barreira na última eleição para parlamentares federais, definida pela Justiça Eleitoral como critério para concessão de espaço no horário eleitoral. “Essa tem sido nossa campanha até esse momento, para nós é positivo”, definiu o político.

Zé Batista panfletando na Praça José de Alencar
Legenda: Candidato do PSTU elegeu atividades de rua como contraponto para falta de espaço no horário eleitoral
Foto: Thiago Gadelha

Questionado sobre qual proposta poderia torná-lo mais conhecido entre os eleitores, o candidato falou da implementação de uma política fiscal no Município que transfira para grandes empresas e empresários a maior parte do custo para manutenção da máquina pública. 

“Nossa principal proposta, em primeiro lugar, é taxar as grandes empresas, os grandes bilionários de Fortaleza. Porque, só a partir daí, é que será possível atender as demandas emergenciais da classe trabalhadora. Saúde, educação, transporte, moradia, saneamento básico, para fazer isso tem que ter dinheiro”, detalhou.

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