O suspeito de proferir ameaças ao presidente Lula, foi preso na tarde desta quinta-feira (3), em Santarém, no Pará. Enquanto realizava compras, o homem teria dito que daria um tiro na barriga do presidente e perguntado aos populares se sabiam onde ele se hospedaria quando fosse à cidade.
Uma das testemunhas realizou uma denúncia logo após o ocorrido e um inquérito foi instaurado. Lula estará no Pará nos próximos dias 8 e 9 de agosto, participando da Cúpula da Amazônia.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou sobre o caso nas redes sociais e disse que "isso não é “liberdade de expressão” e a Polícia Federal "seguirá aplicando a lei contra criminosos". "Renovo os apelos para que as pessoas protestem pacificamente e esperem a eleição de 2026", escreveu.
O homem pode responder por crimes de ameaça e incitação ou preparo de atentado contra pessoa por motivos políticos.
Manifestações contrárias ao governo Lula
O suspeito, ao ser encontrado, contou à polícia ter participado dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília, e que teria invadido o salão verde da Câmara dos Deputados.
Ainda conforme o homem, ele teria participado das manifestações em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção durante 60 dias ininterruptos. Ele também teria financiado a manifestação com R$ 1 mil diariamente.
Também foi encontrado, durante as diligências, um comprovante de compra e venda de um imóvel na região no valor de R$ 2,5 milhões. Segundo o suspeito, ele seria fazendeiro e também já trabalhou como garimpeiro.