O Plenário 13 de Maio da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) será reinaugurado nesta quarta-feira (6), quatro meses após o incêndio que atingiu o local. A reforma do plenário custou cerca de R$ 23,7 milhões, conforme dados de contratação da obra disponibilizados em julho no Diário Oficial do Estado (DOE).
A reabertura do local foi anunciada, nesta terça-feira (5), pelo presidente da Casa, deputado Evandro Leitão (PT), que deve continuar à frente do Parlamento Estadual até o fim do ano, quando renunciará para assumir a Prefeitura de Fortaleza.
"Compartilho com vocês a excelente notícia de que estarei, nesta quarta-feira (6/11), às 9h, na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) para a reabertura do Plenário 13 de Maio, recuperado após o incêndio ocorrido no dia 20 de junho. Tenho muito orgulho de fazer parte da reconstrução deste espaço que é o símbolo da democracia no Legislativo cearense", destacou.
Inicialmente, a previsão de entrega do plenário era até setembro. Todavia, o prazo acabou atrasando em dois meses.
O incêndio no plenário da Alece foi alvo de questionamentos durante toda a campanha eleitoral, principalmente na disputa entre o petista e André Fernandes (PL) no segundo turno pela Prefeitura de Fortaleza. Na ocasião, Fernandes destacava o custo da reforma, principalmente o valor do novo telão da Casa, painel em que aparece as presenças e votações dos parlamentares.
Por conta do incêndio, as sessões da Casa passaram a ocorrer de forma remota e, posteriormente, no Auditório Deputado João Frederico Ferreira Gomes, no prédio do Anexo II da Assembleia. Nesta quarta, as plenárias devem retornar ao Plenário 13 de Maio.
Relembre o incêndio
O incêndio que atingiu o plenário da sede do Parlamento Estadual ocorreu por volta de meio-dia, no dia 20 de junho. Logo após os primeiros sinais de fumaça, a Casa foi evacuada e o Corpo de Bombeiros iniciou o combate às chamas.
No momento do incêndio, não estava ocorrendo sessão, mas alguns parlamentares estavam na Casa, em seus gabinetes, além dos próprios servidores. Uma servidora chegou a ser hospitalizada por inalar fumaça, mas recebeu alta após passar 11 dias internada.