O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) exaltou a vacinação contra a Covid-19 no Brasil e mencionou o auxílio emergencial como destaques do seu governo durante a pandemia no País. Ele discursou no G20 na manhã deste sábado (30), na Itália. O chefe do Executivo brasileiro é o único dos presentes que ainda não se vacinou contra a doença. As informações são do Jornal O Globo.
De máscara, Bolsonaro pediu aos demais governantes que fizessem esforços adicionais para garantir vacinas, tratamentos e medicamentos em países em desenvolvimento. Na sexta-feira, ele havia passeado por Roma, onde não usou máscara e causou aglomeração.
"Estamos igualmente comprometidos com uma agenda de reformas estruturantes, essenciais para uma retomada econômica sustentada", afirmou o presidente.
Bolsonaro afirmou ainda que, além da vacinação, o governo brasileiro trabalha uma agenda econômica para minimizar os efeitos da pandemia no país e, assim, assegurar a retomada do crescimento econômico.
O mandatário falou ainda sobre a prorrogação do auxílio emergencial até dezembro de 2022. Isso será feito com a emissão de crédito extraordinário, ou seja, fora do Orçamento ou através de edição de um decreto de calamidade pública.
As hipóteses são no caso de o Congresso Nacional não aprove a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios para viabilizar o Auxílio Brasil, nova aposta para transferência de renda do Governo Federal.
"No Brasil, mais da metade da população nacional já está plenamente imunizada de forma voluntária. Mais de 94% da população adulta já recebeu pelo menos uma dose da vacina. Ao todo, aplicamos mais de 260 milhões de doses, das quais mais de 140 milhões foram produzidas em território nacional", disse Bolsonaro.
Tributação internacional
O presidente ainda elogiou o acordo sobre tributação internacional celebrado pelo G20 no âmbito da OCDE e falou sobre a importância do trabalho do grupo.
Ainda na tarde deste sábado, Bolsonaro se encontrará com o secretário-geral da OCDE, Mathis Cormann, na embaixada brasileira em Roma. O Brasil tenta obter uma vaga na OCDE.